A Bertrand Editora lança, pela primeira vez, «Mulherzinhas»,
de Louisa May Alcott. Traduzido por Maria da Graça Moura Brás, este grande
clássico da literatura juvenil chega às livrarias portuguesas no próximo dia 22
de julho.
Publicado originalmente em 1868, este livro que se mantém
intemporal e que continua a permanecer como uma das leituras preferenciais
entre jovens, conta com personagens marcantes e com um enredo distinguido pela união
familiar e o amor.
«Como as raparigas eram demasiado jovens para irem ao teatro
com frequência, e não tinham posses para espectáculos em casa, puseram em prática
a sua esperteza e – uma vez que a necessidades é a mãe da invenção – fizeram
tudo o que precisavam. Algumas das suas produções eram deveras engenhosas:
guitarras feitas de papelão, candeeiros a óleo antigos feitos de manteigueiras
já fora de moda forradas com papel prateado, trajes pomposos feitos de algodão
usado e adornados com tirinhas de lata de conversa dos picles para lhes dar
brilho, e armaduras cobertas de pedaços desse mesmo metal em forma de diamante,
que sobravam do corte das tampas dos frascos de compota. A mobília já estava
habituada a ser virada do avesso devido ao número de vezes que a grande sala se
tornava palco de folias inocentes.»
Sinopse:
As irmãs Meg, Jo, Beth e Amy passam por um período difícil
depois de verem o pai partir para a guerra e de se confrontarem com problemas
económicos inesperados. No entanto, a união familiar e o espírito lutador que conseguem
manter juntamente com a mãe ajudam-nas a ultrapassar todas as dificuldades.
Quer em casa quer nas relações com os amigos e vizinhos, conseguem surpreender
e continuar a ser fiéis aos seus sonhos, vivendo todos os dias com esperança e
boa disposição.
Um livro que nos dá o retrato de uma família de classe média
americana do seu tempo, sublinhando os seus principais valores morais, e em que
o amor e a coragem se revelam mais fortes do que todas as dificuldades.
Sobre a autora:
Louisa May Alcott é uma autora norte-americana que sonhava
ser atriz mas que acabou por se tornar uma figura incontornável no panorama da
literatura juvenil. Criada com a família na Nova Inglaterra, cresceu rodeada de
reconhecidos intelectuais, tais como Nathaniel Hawthorne e Henry David Thoreau,
amigos do seu pai, que era filósofo e professor. Além da sua notoriedade como
escritora, tornou-se muito popular pelas posições que assumiu em defesa da
abolição da escravatura e do direito de voto para as mulheres.