Em destaque: "A Guardiã de Histórias" de Sally Page

Todos temos uma história para contar. 

Mas nem todos temos a coragem de a partilhar...

Sinopse:
Janice, empregada de limpeza, sabe que é através das histórias que as pessoas nos contam que as conhecemos verdadeiramente.

Quando começa a trabalhar para a Sra. B – uma mulher astuta de 92 anos –, Janice encontra, finalmente, alguém que quer conhecê-la a sério.
Mas Janice não se deixa enganar: coleciona as histórias dos outros, mas não quer revelar a sua. Porque nela se esconde um segredo que não está preparada para partilhar.
Mas a Sra. B é muito perspicaz e sente que a mulher que lhe limpa a casa tem muito que se lhe diga.
Afinal, todos temos uma história para contar, certo?
Um romance comovente e um sucesso instantâneo de vendas em todo o mundo.

Sobre a autora:
Depois de estudar História na universidade, Sally mudou-se para Londres, para trabalhar em publicidade. Nos tempos livres, estudou artes decorativas florais e acabou por abrir a sua própria loja. Rapidamente se apercebeu de que as floristas funcionam como uma janela privilegiada para as vidas das pessoas, que começaram a figurar em vários livros de não ficção da sua autoria. Mais tarde, Sally continuou a explorar o seu interesse pela escrita quando fundou uma empresa de canetas de tinta permanente, a Plooms.co.uk. Neste seu romance de estreia, Sally combina o seu amor por História e pela escrita com o interesse implacável pelas experiências que as pessoas têm para partilhar. Sally vive em Dorset.

Opinião: "Escola para Boas Mães" de Jessamine Chan

Peguei neste livro por curiosidade, mas ao ler a sinopse percebi que tinha de o ler. Não que seja grande fã de distopias, (só mesmo A História de uma Serva), mas o facto da história se centrar em Mães e num controlo abusivo do Estado, foi decisivo.

E realmente, é-me difícil dizer-vos o que senti ao ler este livro. Revolta, raiva, indignação... ao ponto de ter de parar de lê-lo à noite, pois estava a deixar-me enervada. E depois, surpresa, incredulidade e novamente revolta, tendo de me lembrar constantemente que se tratava de uma distopia, não uma história baseada em factos verídicos. Só que a distância entre a realidade e a distopia, neste caso específico, é bem pequena. E isso é assustador.

Acho que só por isto dá para perceber que esta não é uma leitura para qualquer um. Mas é uma leitura importante. 

Numa época em que se tende a esconder, camuflar ou até mesmo apagar o passado, é preciso estarmos mais atentos. Porque a História já bem o provou, há uma tendência para se as coisas se repetirem. Para que os erros cometidos no passado, voltem a ser cometidos. E há erros que não podem voltar a acontecer.

Nesta chamada de atenção entram exatamente livros como este. Distopias, certo, mas que alertam para o que pode muito bem acontecer num piscar de olhos: a preponderância do Estado sobre os mais simples direitos do ser humano. 

Foi uma leitura impressionante que me deixou um gosto amargo na boca. Muito bom! Recomendo.

Em destaque: "Ainda Bem Que A Minha Mãe Morreu" de Jennette McCurdy

As confissões de uma criança atriz, sobre os abusos de que foi vítima em criança.

Sinopse:

Jennette McCurdy tinha seis anos quando fez a sua primeira audição. A mãe queria torná-la uma estrela e ela não a queria desiludir, por isso sujeitou-se às restrições calóricas e a vários makeovers caseiros, entre ralhetes do tipo: "Não vês que as tuas pestanas são invisíveis? Achas que a Dakota Fanning não pinta as dela?" Até aos 16 anos era a mãe que lhe dava banho e tinha de partilhar com ela os diários, o e-mail e todo o dinheiro que recebia.

Em Ainda Bem que a Minha Mãe Morreu, Jennette narra tudo em detalhe - e conta o que aconteceu quando o sonho se realizou. ao integrar o elenco de iCarly, uma série da Nickelodeon, é projetada para a fama. Enquanto a mãe anda nas nuvens, Jennette mergulha numa espiral de ansiedade e falta de amor próprio, que se manifesta em distúrbios alimentares, vícios e relações tóxicas.

Os problemas agravam-se quando, depois de entrar na série Sam & Cat (juntamente com Ariana Grande), a mãe morre de cancro. Seriam precisos anos de terapia, e abandonar os palcos, para a atriz recuperar e decidir, pela primeira vez, fazer o que queria.

Este livro, pontuado de humor negro, conta na primeira pessoa esse trajeto, traduzindo-se numa história inspiradora sobre resiliência, independência… e o prazer de lavar o próprio cabelo sem ajuda.

Sobre a autora:
Jennette McCurdy foi uma das estrelas da série iCarly, da Nickelodeon, e da sequela Sam & Cat, bem como a série Between da Netflix.
Em 2017 abandonou a carreira de atriz e passou a dedicar-se à escrita e à realização. Os seus filmes foram exibidos em certames como o Festival de Cinema da Florida, Salute Your Short Film Festival e Short of the Week. Publicou ensaios no jornal digital HuffPost e no Wall Street Journal. Criou e protagonizou um espetáculo a solo, I’m Glad My Mom Died, que esgotou sessões em duas prestigiadas salas de Los Angeles, o Lyric Hyperion Theatre e o Hudson Theatre. É anfitriã do podcast Empty Inside - que está entre os mais ouvidos da Apple – e onde os seus convidados são desafiados a falar de assuntos incómodos. 
ive em Los Angeles.

FLAD - Meet the Author - Jeanine Cummis, autora de Terra Americana

Foi na semana passada que tive a oportunidade de assistir a esta conversa com a autora de Terra Americana, um livro lançado no ano da pandemia, 2020, e que por essa razão passou um pouco despercebido.

Felizmente consegui lê-lo mais tarde nesse mesmo ano, e foi sem dúvida uma leitura que me marcou.

Agora, depois de conhecer a autora, e de ouvir da própria pelo que ela passou ao tentarem "cancelá-la" como autora, percebo como é tão fácil ser-se silenciado, apenas por tocarmos num ponto sensível, neste caso, a imigração para os americanos.

Deixo-vos um resumo do que se ouviu na FLAD.


Para mais informações sobre o livro ou sobre a autora visite o site da autora, o site da Leya. Convido-vos também a ler a minha opinião sobre este livro aqui.  

Em destaque: "Quantos Ventos na Terra" de Maria Isaac

“Como é tradição nas boas histórias de aventura, também esta começa numa noite de chuva, com uma caça ao tesouro.”
 

Sinopse:
Cuca, a menina albina que acredita nos segredos de fantasmas de homens mortos, arrasta o Bando dos Canaviais para uma inesperada aventura de caça ao tesouro.
Quando também os adultos deslumbrados e cheios de certezas se lançam na corrida ao ouro, uma pequena vila é devastada pelos seus sonhos tornados realidade.
 
Esta vila, talvez já a conheçam, chamada de Mont-o-Ver, e quem sabe, até ouviram falar de alguns dos seus pequenos vilões.

Zé Mau, Sucata, Mata-Mata, Tico, Badé, Chica, Estrela, Barbicha e os irmãos Marcolino, eles são o Bando dos Canaviais, essas crianças improváveis que caberá a cada um de vós julgar. 

Opinião: "O meu outro marido" de Dorothy Koomson

Cada vez que leio Dorothy Koomson fico à espera que ela me volta a surpreender. E assim foi novamente. Este é um thriller de excelência! 

A história está muito bem contada. Não há momentos de confusão, tudo é claro e bem explicado, o enredo está muito bem organizado e a ação desenrola-se a um bom ritmo, lento no início, mas a aumentar de velocidade à medida que avançamos na leitura. Dá para perceber que Dorothy Koomson já começa a estar muitíssimo à vontade com este género. E thrillers psicológicos são mesmo os meus favoritos. 

A história é contada do ponto de vista de Cleo, o seu passado e o seu presente, até à colisão dos dois, e tudo começa a fazer sentido. A partir desse momento foi-me muito doloroso ter de para de ler. Julgo que, se pudesse, teria lido tudo de seguida.

As personagens são fantásticas, muito fortes e bem delineadas. Elas fazem a história. Elas fazem-nos querer ler mais e saber o que lhes acontece. E as reviravoltas? Estão lá para nos surpreender ou baralhar? É uma pergunta que vou guardar para quando estiver novamente com a DK. 

Brilhante, este livro! Muitos parabéns. Recomendo!

Opinião: "Três" de Valérie Perrin

Há livros que não se esquecem. Que são um privilégio ler. Que nos entretêm, conquistam, emocionam, marcam. Este é isso tudo.

Quando li o A Breve Vida das Flores no início deste ano, fiquei na dúvida se tinha encontrado uma autora especial ou se era mais um daqueles "one hit wonders", um livro único cuja qualidade o autor não volta a replicar. Este "Três" é a prova dos nove. Não há dúvida, Valérie Perrin é uma autora absolutamente maravilhosa. Conquistou-me com este livro, tal como com o primeiro.

Mas, há que dizê-lo. São diferentes. Têm a mesma qualidade, a escrita, o desevolvimento da história, as personagens, a forma como está organizado, tudo perfeito, cinco estrelas. Apenas são diferentes. 

Enquanto o primeiro se centra numa única personagem principal, por quem nos apaixonamos completamente, este "Três" tem, como bem o nome indica, três personagens principais que acompanhamos desde a infância até à idade adulta. São personagens incríveis, super bem estruturadas, com as suas personalidade, virtudes e defeitos, enredadas numa amizade sem mácula, que perdura apesar do que a vida lhes atira para cima. Acompanhamos os seus percursos, as suas alegrias e tristezas, a forma como se apoiam, os que os rodeiam, os que os amam e os que os odeiam. E descobrimos o seu âmago, que por vezes não é bom nem mau, apenas diferente.

Tal como no primeiro livro, este também tem o seu segredo, que engenhosamente a autora nos vai revelando aos bocadinhos, quase sem darmos por isso. E é também esta habilidade, que é uma delícia descobrir na leitura. Valérie Perrin é uma verdadeira contadora de histórias. Fiquei refém da sua escrita. Quero mais!

Opinião: "Isto Pode Doer" de Stephanie Wrobel

Sabem quando leem um livro com diferentes narradores, cada um a contar a sua história, e acabamos por gostar mais de uma das histórias  do que da outra. Assim foi com este livro.

Natalie e Kit falam à vez, cada uma recordando o passado de forma diferente, e relatando o presente passo a passo. Até aí nada de mais. Só que há um terceiro narrador, também ela com uma irmã, e que apenas é nomeado mais à frente. Isto confundiu-me, dificultando-me a leitura. Não sei se foi propositado ou não, mas sinto que não trouxe nada de bom para o leitor, pelo contrário.

Talvez por isso esta leitura não me tenha cativado por aí além. Aliado ao lento desenrolar da ação, chegou a ser difícil manter o interesse. Mas os saltos temporais, e o alternar de narradores, acabou por ajudar.

Houve algumas coisas que gostei bastante. As personagens são interessantes estão bem desenvolvidas, sendo que a minha preferida é sem dúvida a Madame Fearless. O seu passado justifica o seu presente, e a loucura de um culto também está bem retratada, embora por vezes seja algo confuso. A meu ver, a cola que devia segurar tudo junto, não funcionou. Não me convenceu. 

ALGUNS DOS TÍTULOS QUE MAIS ME AGRADARAM NOS ÚLTIMOS TEMPOS

ALGUNS DOS TÍTULOS QUE MAIS ME AGRADARAM NOS ÚLTIMOS TEMPOS

De uma das minhas autoras favoritas - Dorothy Koomson

Um livro imperdível!!

Duas histórias maravilhosas.

Duas histórias maravilhosas.
Leia as minhas opiniões. Links na lateral.

Mais um livro de uma das minhas autoras favoritas - Liane Moriarty

Mais um livro de uma das minhas autoras favoritas - Liane Moriarty
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