"A Favorita do Rei" de Sandra Worth

Até há bem pouco tempo eu achava que não gostava de romances históricos. Incialmente até me recusava lê-los, pensando que não me iriam satisfazer, mas uma querida amiga, que simplesmente adora o género, insistia para eu que eu lesse este ou aquele, e aos poucos comecei a aperceber-me o quanto estava equivocada.
Um romance histórico pode ser absolutamente mágico, ao mesmo tempo que nos ensina sobre um determinado pedaço da História.

Neste caso abordamos a vida de Isabel, a Bondosa, rainha de Inglaterra, esposa de Henrique VII e mãe de Henrique VIII, que infelizmente não conseguiu educar segundo os seus princípios.
A história começa da forma mais enternecedora e ao mesmo tempo fascinante: um pai a brincar com a sua filha de 5 anos. Um pai que por acaso é rei e uma filha, que é na verdade a sua favorita e que vem a ter um papel tão importante na História de Inglaterra.
Escrito num tom informal, e narrado na primeira pessoa, atravessamos com Isabel de York, um conturbado século, pleno de tristezas, despedidas, lutas pelo trono e pela dinastia, traições e enganos. Esta rainha recebeu o cognome de Bondosa, pois durante a sua vida conseguiu amiúde interceder junto do marido, minimizando o terror do seu reinado.
A vida de uma rainha fascinante que se submeteu à vontade do destino, para o bem de Inglaterra, e que muito amou o seu povo. Uma rainha que vale bem a pena conhecer.
Muito bom!

Sinopse:

O destino de uma rainha é traçado a sacrifícios…

Ferozmente dedicada ao pai adorado e ao rei, Isabel de York, de dezassete anos, acredita que ele quis deixar a Inglaterra nas mãos de um dirigente justo e meritório. Como o jovem sucessor não está pronto para reinar, o poder passa para o tio de Isabel, Ricardo de Gloucester – um homem no qual a mãe nunca confiou. Pouco depois, Isabel receia que a sua própria confiança não se justifique. Após a subida de Ricardo ao trono, a família dela sofre desaires sucessivos e devastadores: o pai, já falecido, é exposto como um bígamo; ela e os irmãos são estigmatizados como bastardos; e os irmãos são presos pelo novo rei e, segundo consta, assassinados. Como pôde o pai acreditar num homem capaz de tamanha perfídia?
Mas numa noite fatídica, Isabel é levada a questionar todos os seus preconceitos. Através dos olhos da rainha consorte de Ricardo, que está doente, ela vê um homem digno de respeito e de uma adoração eterna. A dedicação dele ao povo inspira um amor proibido e acaba por dar a Isabel coragem para aceitar o seu destino, casar com Henrique Tudor e ser rainha.
Embora a sua alma pertença secretamente a outro, o seu coração pertence para sempre à Inglaterra...
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