No dia 28 de janeiro, a Porto Editora publica "Cinzas do Passado", do escritor suíço, inédito em Portugal, Martin Suter. Trata-se de um romance envolvente, digno de rasgados elogios por parte da imprensa
estrangeira, cujo protagonista é vítima da doença de Alzheimer.
"Cinzas do Passado" é uma história emocionante, inspirada na própria experiência do autor – o pai sofria da doença de Alzheimer –, e insere-se dentro do que Martin Suter designa «a sua trilogia neurológica». É também um enigmático thriller, comparável a um filme de Hitchcock, com um mistério que só a progressão da doença do protagonista poderá resolver, à medida que as suas memórias mais antigas vão ressurgindo.
Este livro (Small World, no original) foi adaptado ao cinema por Bruno Chiche, que contou com Gérard Depardieu no papel principal.
Sinopse:
A história comovente de um homem arrastado para o passado por uma doença que o despoja do presente.
Aos sessenta e cinco anos, Konrad Lang ainda vive às custas da abastada família Koch. Durante anos, foi um parasita tolerável, inicialmente enquanto companheiro de brincadeiras de Thomas Koch, o herdeiro da fortuna da família, mais tarde enquanto zelador da mansão de férias em Corfu, embora sempre sujeito aos caprichos da família. Certa noite, porém, Konrad pega acidentalmente fogo à mansão, reduzindo-a a cinzas. A princípio, atribui-se a causa desse incidente ao seu alcoolismo, mas os esquecimentos de Konrad sucedem-se.
São os primeiros sintomas de um mal misterioso, que trará consigo consequências perturbadoras. No entanto, à medida que a memória recente de Konrad se vai esvaindo, as recordações que muitos esperavam estar soterradas vão ressurgindo pouco a pouco… A doença de Alzheimer instala-se, ameaçando pôr a descoberto segredos guardados a sete chaves.
Leia as primeiras páginas aqui.
Críticas de Imprensa:
«Um final envolvente, digno de qualquer filme de Hitchcock.» Die Zeit
«Um livro admirável sobre o insólito mundo do esquecimento.» Le Monde
«Martin Suter recorre à memória e à ausência dela para viajar no passado e assim deslindar as ações das
personagens no presente. Neste romance, esse trajeto intriga-nos e, quanto mais revela, maior é o nosso desejo de conhecer o seu desfecho.» El País
«Suter teceu um romance de estrutura clássica entre o misterioso e o psicológico, integrando uma doença como a peça-chave para a resolução de um mistério.» La Vanguardia