A vida doméstica e os dias do fim
Nas livrarias a 13 de maio!
Nas livrarias a 13 de maio!
"A Última Criada
de Salazar" é o relato
minucioso da decadência e dos dias do fim de Oliveira Salazar, com o regime em
fundo. Com recurso ao testemunho direto de Rosália Araújo, a derradeira
empregada doméstica contratada para o palacete de São Bento em 1965, este livro
reúne ainda episódios inéditos e vasta documentação que lançam um novo olhar
sobre o universo privado do ditador nos últimos anos da sua existência.
Como era Salazar na intimidade? Que estratégias e segredos usavam as
criadas para sobreviver às perseguições, vigilâncias e humores da governanta?
Como se geria a vida doméstica do palacete? Que episódios foram ocultados nos
últimos anos de vida do chefe de Governo? Quantas versões existem da famosa
«queda da cadeira»? Como tentou o regime «matar» o ditador? Ao relato da última
criada de Salazar juntam-se outros testemunhos, histórias e revelações que
permitem ressuscitar uma época e iluminar as facetas mais sombrias do homem
que, durante 36 anos, domesticou um povo ao qual a única ambição permitida era
«a dignidade de uma vida modesta».Primeiras páginas aqui.
Sobre o autor:
Miguel Carvalho nasceu no Porto a 25 de Novembro de 1970.
Em miúdo, entretinha-se a roubar jornais e revistas dos quiosques quando o dinheiro da mesada já não dava para mais. Do ensino primário ao secundário, entre outras coisas, guarda memórias de jornais de parede e pequenos fanzines de banco de escola. Viveu o auge das rádios-pirata, de onde saiu viciado após muitos programas de variados formatos e humores. O bichinho, esse, nunca morreu.
Em finais de 1989, concluiu o Curso de Rádiojornalismo do Centro de Formação de Jornalistas do Porto. Meses depois, inicia-se no jornalismo profissional na delegação do "Diário de Notícias" na cidade Invicta, onde se manteve durante sete anos e ganhou vários prémios de reportagem.
De 1997 a 2000, foi jornalista do semanário "Independente". Desde Dezembro de 2000, pertence aos quadros da "Visão", onde é Grande Repórter e assina um espaço de opinião regular na edição on-line da revista intitulado palavrasdeparede.pt. Tem poemas seus editados pela editora Corpos e pela ASA. Veste o Porto por dentro. Cidade onde gostaria de viver até ser pó, cinza e nada.