(palavras da editora, que assegura que este livro é lendário)
O meu nome é Nuno Markl. Aqui dentro falo de bifes, lagostas, leitões, circos, touradas, a minha barriga de camionista, as minhas pernas de Popeye, os meus pulsos de bailarina, cães, gatos, filmes para adultos, acordo ortográfico, Scrabble, dinheiro, empresas, cronistas cor-de-rosa, censos, lojas chinesas, música pop, televisão, assaltos, os 40 anos, saladas, telemóveis, praia, almoços de trabalho, filmes, séries, patuscadas, beijos, vandalismo, Espanha, TV Shop, spam, futebol, feiras medievais, sinais, e há-de haver mais qualquer coisa que agora me escapa. É questão de ler. Mas em casa. Não é aqui na loja sem pagar. Pronto.
Sobre o autor:
É o autor de variadíssimas rubricas radiofónicas – entre as quais O Homem Que Mordeu o Cão, na Rádio Comercial, e das diversas reencarnações dessa rubrica sob a forma de livros, espectáculo ao vivo e programa de televisão, na TVI.
Na Antena 3 foi o autor de Há Vida em Markl. Sócio das Produções Fictícias desde a sua fundação, foi co-autor de programas como Herman Enciclopédia, Paraíso Filmes, O Programa da Maria ou Os Contemporâneos, onde interpretava alguns sketches.
No cinema, participou como actor em A Bela e o Paparazzo. Escreve e apresenta A Caderneta de Cromos, na Rádio Comercial, no programa “Manhãs da Comercial”, desde Novembro de 2009, rubrica humoristico-nostálgica que, se outros méritos não tiver, pelo menos contribuiu para o regresso do gelado Fizz Limão. Não sabe fazer o cubo mágico e continua a manter viva a esperança de que alguém lhe dê o Castelo de Grayskull, dos Masters do Universo. Fez uma vez um soufflé de brócolos tão bom (na Bimby) que não cozinhou mais desde então, com medo de fazer pior.