Poderia um agente nazi ter-se escondido nos Açores,
consumada a derrota de Hitler?
Sinopse:
Em 1939, o mundo entrou em guerra. Foi o conflito mais
mortífero da História da Humanidade. Mas, na pequena ilha açoriana do Faial,
ingleses e alemães conviveram em paz durante mais três anos. Eram os loucos dos
cabos telegráficos.
No mar em frente emergiam os periscópios de Hitler. Dezenas
de navios britânicos eram afundados todos os meses. Já em terra, as crianças
inglesas continuavam a aprender na escola alemã, dividindo as carteiras com
meninos adornados de suásticas. As famílias juntavam-se para bailes e
piqueniques.
Os hidroaviões da Pan Am faziam desembarcar estrelas de
cinema e de música, estadistas e campeões de boxe. Recolhiam-se autógrafos.
Jogava-se tennis e croquet. Dançava-se o jazz.
Viviam-se as mais arrebatadoras histórias de amor.
QUEM FOI HANSI ABKE?
QUE SOMBRA LANÇA HOJE SOBRE O DESTINO DE JOSÉ FILEMOM
MARQUES, O SOBRINHO CRIADO NO BRASIL?
Um romance que vai de Lisboa a Nova Iorque, de Friburgo a
Praga, de Bristol a Porto Alegre e às ilhas açorianas, onde todos são
descobertos e ninguém pode ser apanhado.
Um reencontro entre dois homens de tempos distintos e que
talvez tenham mais em comum do que aquilo que gostariam de acreditar. Uma
memória das mulheres que amaram e talvez não tenham sabido fazê-lo.
Joel Neto (n. 1974, Angra do Heroísmo) é autor de quatro
romances, uma colecção de contos e vários volumes de crónica e diário.
Trabalhou durante duas décadas em Lisboa e vive agora no lugar dos Dois
Caminhos, freguesia da Terra Chã (ilha Terceira), onde tem dois cães, um jardim
de azáleas e um pomar. É cronista permanente de vários jornais, entre eles o
Diário de Notícias. Os seus dois livros anteriores, Arquipélago (romance, 2015)
e A Vida no Campo (diário, 2016), mereceram o aplauso da crítica e dos
leitores.