Sinopse:
Nápoles, 1946
Amerigo, um menino de sete anos, deixa a vida que sempre conheceu em Nápoles e parte num comboio. Não sozinho, mas no meio de milhares de outras crianças do Sul de Itália que atravessam o país para passarem alguns meses com uma família do Norte, enquanto a sua terra natal se reconstrói do caos e da destruição. Com o espanto típico de uma criança de sete anos e a astúcia de um rapaz de rua, Amerigo mostra-nos uma Itália que renasce da guerra e conta-nos como, mesmo renunciando a tudo - até ao amor da própria mãe -, é nessa viagem que descobre o seu verdadeiro destino. Um romance apaixonante sobre uma pequena testemunha de uma Grande Guerra e da sua luta pela sobrevivência e pelo amor.
O fenómeno italiano vendido para 25 países que irá derreter o seu coração.
Críticas de Imprensa:
Viola Ardone mergulhou as mãos na história mais dolorosa da sua cidade. Passou a pente fino o dialeto e a mentalidade daqueles tempos, reconstruindo o cenário perfeito para um romance enorme sobre o poder da escolha. Porque aquilo de que Amerigo nos fala, quando sai do comboio, é precisamente do momento em que as duas metades da sua vida se separam, obrigando-o a tomar uma decisão. Uma decisão importante, definidora da sua identidade. La Stampa
Viola Ardone toca-nos quase a ponto de nos magoar. Amerigo, dividido entre dois mundos, fará uma escolha que lhe trará consequências dolorosas, mas que dará novo sentido à sua vida. Porque a dor pode ser, acima de tudo, algo fértil. Porque o comboio da vida é movido a amor, e descarrila e chega ao destino - mas nunca para. L’Osservatore Romano
A autora confia-nos a história comovente de uma separação e solidariedade. La Repubblica
Sobre a autora:
Viola Ardone nasceu em Nápoles, em 1974. Trabalhou em edição escolar e é atualmente professora de Italiano e Latim no ensino secundário. Publicou dois romances, La ricetta del cuore in subbuglio (2012) e Una rivoluzione sentimentale (2016). Escreveu ainda uma história em verso, Cyrano dal naso strano (Editora Albe 2017), com ilustrações de Luca Dalisi. No âmbito do workshop de escrita do Instituto Penal para Menores, contribuiu para as antologias de contos La grammatica di Nisida (2013), Parole come pane (2014), Fuori (2015), Le parole felici (2016), La Carta e la vita (2017) e para o romance L’ultima prova (2018), pelo coletivo I Nisidiani.