Em 2001 Sharon Stone foi vítima de um brutal Acidente Vascular Cerebral. Só ao fim de alguns dias se apercebeu do que tinha acontecido. Foi-lhe dada 1% de probabilidade de sobreviver. Mas conseguiu sobreviver. Após alguns anos de muito sofrimento e dúvidas, recuperou. Entretanto, a par com a sua saúde, o AVC tinha afetado a sua família, a sua carreira e a sua fortuna. Para além disso, a Sharon que sobreviveu descobriu que já não era a mesma. Decidiu retribuir a dádiva redescobrindo-se como uma defensora dos que precisam de apoio, tornando-se numa filantropa de excelência, ao mesmo tempo que se dedica a 100% a ser mãe, filha, ativista, atriz, modelo, artista e autora.
Há quem saiba de cor os prémios que Sharon recebeu pelo seu trabalho no cinema. Acho importante, no entanto, referir alguns dos prémios que não aparecem no seu curriculum habitual, e que Sharon Stone mereceu pela sua participação em diversas campanhas humanitárias e pelo activismo na luta contra a sida:
Prémio da Paz (este prémio é um galardão atribuído pelos laureados com o Prémio Nobel da Paz);
Prémio Humanitário de Harvard;
Prémio Humanitário do Human Rights Campaign;
Não sendo particularmente uma fã de Sharon Stone, reconheço a coragem, a sabedoria e a beleza de redescobrir a vida e o amor pelos outros. Ela transformou-se, quase renascendo, reinventando-se numa pessoa mais completa, que visualiza o seu caminho com mais clareza, e que entende que a paz e o amor são a única a solução para uma vida plena e feliz.
É um livro que recomendo sem hesitações!
Nice to really meet you, Sharon!