Sinopse:
Em plena Baixa do Porto há uma rua icónica com uma fiada de prédios, onde os modos tripeiros convivem com a música dos artistas, a sinfonia das obras, a vozearia dos bares e os bandos de turistas curiosos. É numa dessas casas que vive a octogenária Piedade desde que se lembra e onde tem amigas de longa data. Mas o terror instala-se quando – ofuscados pelo potencial deste Porto Antigo – os proprietários e investidores não olham a meios para se livrarem dos velhos inquilinos, que vão resistindo às suas ameaças como podem, mas começam a sentir na pele as represálias.
Neste cenário tenso e desumano desenrola-se a história de Três Mulheres no Beiral, que é também a de uma família reunida por força das circunstâncias, mas dividida por sentimentos e interesses: Piedade, que trata a casa como gente; José Maria, o filho incapaz de se impor e tomar decisões; Madalena, a neta que regressa com a filha ao lugar onde foi criada para reviver episódios marcantes do seu passado; e Eduardo, o neto egocêntrico e conflituoso que sonha ser rico desde criança e a quem a venda da casa só pode agradar.
Com personagens extremamente bem desenhadas num confronto familiar que trará ao de cima segredos que se pensavam esquecidos e enterrados, Susana Piedade mantém a expectativa até ao final neste romance notável e de rara humanidade que foi finalista do Prémio LeYa em 2021.
Susana Piedade nasceu em 1972, no Porto. É mestre em Ciências da Comunicação, com especialização em marketing e publicidade. A paixão pela escrita vem de longe e veio para ficar.
Estreou-se na literatura com o romance As Histórias Que não Se Contam, finalista do Prémio Leya em 2015 e publicado no ano seguinte nesta mesma coleção. O Lugar das Coisas Perdidas é o seu segundo livro de ficção.
Estreou-se na literatura com o romance As Histórias Que não Se Contam, finalista do Prémio Leya em 2015 e publicado no ano seguinte nesta mesma coleção. O Lugar das Coisas Perdidas é o seu segundo livro de ficção.