Em destaque: "O Coração dos Homens" de Hugo Gonçalves

Sinopse:

Um grupo de rapazes cresce numa Cidade-Estado de onde se expulsaram as mulheres e onde o pugilismo foi elevado a desporto nacional. Reféns da violência e da carnalidade, de que matéria podem ser feitos os homens, enquanto vítimas e carrascos da tirania?

Esta é a história de um grupo de amigos que cresce numa Cidade-Estado exclusivamente masculina, no rescaldo de uma época em que foram expulsas todas as mulheres e apagada a memória da sua existência. No país d’O coração dos homens, o pugilismo foi elevado a desporto nacional, glorificando a força física e apontando o dedo às emoções, meros sinais de fraqueza de espírito.

Expurgados até do nome próprio, os protagonistas deste romance deixam o leitor à mercê do combate das palavras: Ele, Mau e Grande são homens à solta, lutadores impiedosos e temerários, ligados por esse fio tão mal compreendido que é a lealdade masculina. Passam os dias em busca do perigo, a testar limites, envolvidos em rixas de rua e lutas interiores.

Até que chega o dia em que têm de crescer, enfrentar a outra face do mundo — as mulheres —, e se confrontam com a brutalidade da sua própria natureza: estão subjugados pelos impulsos da carne, presos numa imensa solidão e no corpo como único instrumento de prazer. São vítimas e carrascos de um regime tirânico.

O Coração dos Homens é um livro descarnado e poderoso, que põe a nu os perigos do delírio ideológico e a vulnerabilidade da natureza humana.

CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Este livro é, sem dúvida, sobre o pesadelo que representa um Estado totalitário, mas, na realidade, espelha os problemas e as falhas que existem na vida de todos os dias. Ele, Mau, Grande e seus comparsas podem ser quaisquer outros rapazes urbanos, à solta num mundo estéril e sombrio, sem horizontes, sem futuro. […] O Coração dos Homens, com a sua escrita acutilante, marcado ao ritmo dos golpes num combate letal, representa um sério aviso que não deve ser ignorado.»
Helena Vasconcelos, Público

Sobre o autor:
Hugo Gonçalves (1976) é autor de vários romances, entre eles Filho da Mãe, finalista dos prémios PEN Clube e Fernando Namora, e Deus Pátria Família. Coautor e guionista das séries televisivas País Irmão e Até que a vida nos separe, foi correspondente de diversas publicações portuguesas em Nova Iorque, Madrid e Rio de Janeiro, cidade onde trabalhou como editor literário. Jornalista premiado, colaborou com: ExpressoVisãoJornal de NotíciasDiário EconómicoSábado. No Diário de Notícias, assinou as crónicas Postais dos Trópicos e Máquina de
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