Ela é um nome incontornável. Filha de pais "televisivos", escolheu o mundo das letras e durante 40 anos professou diversos ramos, na área da imprensa. Diz que sempre preferiu a voz à imagem, e confessa-se apaixonada pela Rádio, por onde caminhou também durante algum tempo.
Mas é inegável a sua presença e forma de estar que a todos contagia. Está-lhe nos genes, admite. Enquanto fala comigo, manda beijinhos e diz adeus aos que passam e a cumprimentam. É um ser multipresente.
Há muitos anos que abraçou a literatura, e pela sua pena já nos chegaram às mãos vários romances históricos, assim como a biografia sentimental do seu pai, Fialho Gouveia.
Sobre a escrita, diz que lhe dá muito gozo a pesquisa, a qual nunca termina, mesmo enquanto escreve o livro. Fecha-se em copas quando lhe pergunto qual o tema do próximo. O segredo é a alma do negócio, afirma rindo.
Este seu novo livro, A Templária, que nos leva a viajar pelo mundo da Ordem dos Templários em Portugal, aborda a história de uma mulher fora do seu tempo, que quis descobrir o prazer do conhecimento, mesmo que para isso tenha tido que despir as suas vestes femininas e assumir um papel masculino. Mas o que acontece quando ela se apaixona por um companheiro de armas?
É o que têm de descobrir lendo esta magnífica história. Pelo meu lado, mal posso esperar para lhe pegar!
Obrigada, querida Maria João, gostei imenso desta nossa conversa.
Agradeço igualmente à Bertrand pela oportunidade.