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Opinião: "Turno da Noite" de Robin Cook

Nunca tinha lido um livro deste autor. Foi o primeiro. E que bem vindo foi! Tendo acabado de ler um livro emocialmente pesado, soube-me muito bem ler um policial leve, com uma ação extremamente rápida e bastante cativante.  Um verdadeiro "page-turner" como se diz na gíria.

Após explorar um pouco as obras de Robin Cook apercebi-me que reconhecia alguns nomes. É um daqueles autores que já andam cá há algum tempo. O seu primeiro livro de sucesso aconteceu em 1977, e quer acreditem ou não, este que agora li ele escreveu-o recentemente, em 2022, com 82 anos.

Sendo um médico que decidiu enveredar pela carreira literária, não é de admirar que tenha sido o responsável por introduzir o termo médico nos géneros literários, combinando ficção com fatos médicos. E realmente, este Turno da Noite não é exceção. O ambiente onde se desenrola a ação é hospitalar, e a personagem principal um médico legista.

Este livro já é o 13.º de uma série de thrillers, mas acreditem, li-o sem problemas nenhuns, como se fosse uma história isolada. A velocidade da ação é impressionante, e os acontecimentos sucedem-se convidando o leitor a continuar a leitura sem a interromper. Confesso que quando um livro me envolve assim, e "vejo" o filme na minha cabeça, não há nada para perceber. Um autor quando é bom, é bom. Aposto que hei-de ler mais livros de Robin Cook!

Opinião: "Elevação" de Stephen King

Não foi a primeira vez que li Stephen King, mas pelo menos foi o primeiro livro dele que li até ao fim. Que me perdoem os fãs, mas acho que no caso deste autor, gosto mais dos filmes do que dos livros. Ou então ainda não li o livro certo.

Não é uma história de terror, mas é um conto fantástico que nos leva a pensar no que é importante nas nossas vidas.

A ação desenrola-se numa pequena vila dos EUA, onde toda a gente se conhece. E Scott, a personagem principal, descobre que anda a perder peso sem no entanto perder volume. Confidencia este problema com o seu médico e amigo Dr. Rob Ellis, que incrédulo confirma o problema. Ao que tudo parece, Scott perde peso todos.

E a ação desenrola-se sendo adicionados mais alguns ingredientes à história, mas o final, sempre à vista é inevitável mantendo-se inexplicável. Tento tirar alguma elação mas a única  conclusão a que chego é a que referi acima. Faz-nos pensar no que é realmente importante na vida. De resto foi uma história que não me aqueceu nem arrefeceu.



Opinião: "As Mulheres" de Kristin Hannah

Este foi um livro muito, muito interessante que adorei ler. 

Foi a primeira vez que li algo relacionado com a participação dos americanos na Guerra do Vietname, com uma abordagem mais abrangente, ou seja, com o foco nas mulheres que também fizeram parte do esforço de guerra e as quais mais tarde foram injustamente ignoradas.

Este livro é um hino de homenagem à sua participação. Às mulheres que serviram o seu país, quer como enfermeiras ou médicas, e que sofreram tanto quanto os soldados que lá serviram. Para elas não houve medalhas nem reconhecimento pelos sacrifícios que fizeram. No entanto, elas também regressaram a casa com PSTD, sofreram com as tragédias que viram e experienciaram, com as perdas e com todas as repercussões psicológicas do terror que foi essa guerra.

Para mim, este foi um dos melhores livros de Kristin Hannah que li. Não só aprendi imenso como me provocou emoções fortes, o que para mim é imprescindível num bom livro. Nota-se que Kristin Hannah tem amadurecido enquanto autora. As suas histórias mais recentes, e principalmente esta, são de uma riqueza extraordinária.

Recomendo!


Em destaque: "Os Moedeiros Falsos" de André Gide

Sinopse:
Um grupo de jovens com ambições literárias aproxima-se do conde de Passavant, homem de letras vulgar e de moral duvidosa que deseja manter sob a sua influência talentos promissores como Bernard e Olivier. Estas e outras personagens são referidas no diário íntimo de Édouard, velho conhecido de Passavant e tio de Olivier, por quem este nutre uma admiração que se converte em ligação amorosa. Édouard procura reunir material para um romance, Os Moedeiros Falsos, título alegórico e moral que acaba por tornar-se estranhamente adequado quando o escritor descobre o envolvimento dos seus amigos com um bando de adolescentes encarregados de distribuir dinheiro falso.

Exprimindo uma visão sem preconceitos da homossexualidade e denunciando a hipocrisia e a decadência da alta sociedade francesa do princípio do século xx, Os Moedeiros Falsos, uma das obras capitais de André Gide e a única a que deu o nome de romance, antecipa algumas das tendências fundamentais da narrativa contemporânea.

Críticas:

«Gide era um grande romancista da nossa época... Os Moedeiros Falsos é um dos melhores livros que tenho lido. E tudo isto porque Gide sabia escrever, porque o seu espírito sabia explorar... Pensava o que queria e dava forma às suas curiosidades.» John Steinbeck

«Interpretar os dilemas sociais nos termos mais pessoais. Foi, acima de tudo, isso que tornou Gide tão representativo. E, no entanto, Gide não o teria alcançado sem o talento que é tão importante entre os franceses: se não tivesse sido um extraordinário virtuoso da prosa, se não possuísse um estilo único, capaz de todas as nuances e tão persuasivo que o fez triunfar sobre os mais diversos temas.»
Thomas Mann

Sobre o autor:
PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1947

André Gide
(1869-1951) é um dos escritores franceses mais importantes do século XX. Nascido no seio de uma família francesa protestante, Gide cresceu e foi educado sobretudo na Normandia, num grande isolamento social. Desde cedo começou a escrever, tendo publicado o seu primeiro romance em 1891.
Numa viagem ao Norte de África, foi surpreendido por um mundo de liberdade que, dada a sua educação, nunca antes imaginara, acabando por admitir a sua atração pelos corpos saudáveis de rapazes jovens.
Gide travou conhecimento com Oscar Wilde em Paris, em 1895. O autor de O Retrato de Dorian Gray julgou que lhe tinha revelado a sua homossexualidade, mas a avaliar pelos diários do escritor francês sabemos que nessa altura já tinha plena consciência da sua condição. O drama de Gide era, pois, a conciliação entre a sua rigorosa educação protestante com uma liberdade que sentia necessária para assumir a sua sexualidade.
Apesar de ser casado, Gide envolveu-se com um jovem e ambos fugiram para Inglaterra, o que lhe trouxe críticas tanto da França católica, como da França protestante. E se é certo que a sua obra é admirada e tem uma clara influência na formação de jovens escritores como Camus ou Sartre, sempre que Gide abordou a sua orientação sexual, a crítica com afinidades católicas e protestantes não lhe deu tréguas.
Como tradutor, introduziu as obras de Joseph Conrad em França. A sua atividade de crítico e escritor foi contínua, mas acrescentou-lhe uma vertente de defesa dos Direitos Humanos da qual é pioneiro. Por um breve período foi simpatizante dos ideais comunistas, mas, convidado a visitar e a discursar na União Soviética, regressou desiludido com a censura dos seus discursos e o estado geral da cultura no país.
Em 1939 tornou-se o primeiro escritor vivo a ser incluído na famosa coleção Bibliothèque de La Pléiade. Em 1947, recebeu o Nobel de Literatura.
Morreu em 1951. Um ano depois, a Igreja Católica Romana colocou as suas obras no Index Prohibitorum.
A ficção de Gide e os seus escritos autobiográficos estão traduzidos em mais de 40 línguas e o autor é hoje reconhecido não apenas pelo seu génio literário, mas também como uma das primeiras personalidades a assumirem a sua homossexualidade, discutindo abertamente a sua posição com a moralidade vigente.

Em destaque: "As Mulheres" de Kristin Hannah

Inspiradas pela coragem. Ligadas pela amizade. Unidas na esperança.


Sinopse:
Um retrato íntimo de uma mulher num jogo de perigos e, ao mesmo tempo, o épico de uma nação dividida pela guerra e fraturada pela política ¿ uma geração que se fez do sonho de um mundo melhor e que se perdeu no campo de batalha. As mulheres também podem ser heroínas. Quando a estudante de Enfermagem de vinte anos Frances «Frankie» McGrath ouve estas inesperadas palavras, tudo muda.

Criada num cenário idílico da costa da Califórnia e protegida pelos pais conservadores, sempre se orgulhou de fazer as escolhas certas, ser uma boa rapariga. Mas em 1965 o mundo está a mudar, e também ela imagina escolhas diferentes para si. Quando o seu irmão é destacado para a Guerra do Vietname, Frankie alista-se também no Corpo de Enfermagem do Exército norte-americano. Tão inexperiente como os homens enviados para combate do outro lado do mundo, Frankie sente-se esmagada pelo caos, pelo sofrimento e pela destruição provocados pela guerra, e pelos sentimentos inesperados que a invadem no regresso a uma América diferente e dividida.

As Mulheres conta a história de uma mulher que viu a guerra, mas desvenda igualmente a história de todas as mulheres que enfrentam o perigo para ajudar os outros. Mulheres cujo sacrifício e compromisso é, muitas vezes, esquecido. Este é um romance fulgurante e belíssimo, uma narrativa profundamente emotiva com uma heroína memorável, cujo idealismo e coragem extraordinários definiram uma geração.

Sobre a autora:
Kristin Hannah é a autora multipremiada e bestseller de mais de vinte romances, muitos dos quais publicados já pela Bertrand Editora, de que destacamos As Inseparáveis (Firefly Lane, a série inspirada no romance, está disponível em streaming na Netflix desde fevereiro), A Grande Solidão e o clássico moderno O Rouxinol (editado em 43 línguas e cuja adaptação cinematográfica, protagonizada por Dakota e Elle Fanning, tem estreia prevista para o Natal de 2022). Este último romance, aliás, foi eleito livro do ano (2015) pela Amazon, Buzzfeed, iTunes, Library Journal, Paste, The Wall Street Journal e The Week, vencendo também o Goodreads Choice Awards. Hannah, que começou por exercer advocacia antes de se dedicar à escrita, vive com o marido no noroeste dos Estados Unidos. www.kristinhannah.com

Opinião: "O Clube de Leitura Antiguerra" de Annie Lyons

Este é daqueles livros que nos aquecem o coração. Passado numa época difícil para toda a gente (Londres, Segunda Guerra Mundial), o espírito de união e entre ajuda vem ao de cima, lembrando-nos de como o mundo funciona melhor se nos unirmos e nos colocarmos no lugar do próximo.

É mais uma história sobre essa época terrível, a Segunda Guerra Mundial. A ação desenrola-se nos subúrbios de Londres, e centra-se numa pequena comunidade cujas vidas vão ser interrompidas e afetadas pela guerra. No entanto desenganem-se se pensam que é um livro pesado e duro de ler. Não. A abordagem que a autora faz ao tema é refrescante. Apesar de por vezes triste, como não podia deixar de o ser, é acompanhado com um sentimento de esperança e força, pelo que se torna uma leitura bastante reconfortante.

Lágrimas foram vertidas, não o nego, mas pela pela humanidade e generosidade das personagens. Como vos disse no início, é uma leitura que nos aquece o coração. 

Para além disso, acaba por ser um livro que nos fala sobre livros e sobre o poder da leitura como arma para ultrapassar momentos difíceis. Adorei todas as referências a livros, não fosse afinal de contas, uma livraria como o centro de toda a ação.

É uma leitura que recomendo com todo o meu coração literário.

Em destaque: "O Clube de Leitura Antiguerra" de Annie Lyons

Uma saga da Segunda Guerra Mundial, nostálgica e reconfortante, sobre a importância do espírito de comunidade durante tempos sombrios, com uma livraria nos subúrbios de Londres como pano de fundo.

Sinopse:
Gertie e Harry conheceram-se numa livraria, e foi aí que se apaixonaram. Fundaram a Livraria Bingham em 1911, espaço que, rapidamente, se converteu numa referência local. Nem mesmo Gertie podia antever que, anos mais tarde, a Livraria Bingham se tornaria o último bastião de esperança para toda a comunidade…

Estamos em 1938 e, após a morte de Harry, Gertie Bingham entende que é chegado o momento de vender a preciosa livraria - a dor da sua perda é imensa. Contudo, à medida que o nazismo varre a Europa, há uma necessidade cada vez maior, pelo menos para alguns, de salvar o máximo de crianças judias, e Gertie é persuadida a juntar-se à rede. Quando Hedy Fischer cruza a sua porta, com uma pequena mala de viagem e poucas palavras de inglês, o mundo de Gertie transforma-se. Começa a guerra, que as duas vão enfrentar lado a lado.

A relação é tensa, no início, até que Gertie empresta a Hedy o seu exemplar de Jane Eyre, que lhe tinha sido oferecido por Harry no dia em que casaram. Forma-se então entre as duas uma ligação inscrita no amor pelos livros, e decidem formar o Clube de Leitura Antiguerra, fornecendo aos membros livros para que os leiam durante as investidas aéreas alemãs.

Todos partilham a guerra e as suas agruras durante meses, mas também autores e livros intemporais. Discutem tudo no abrigo da livraria - afinal de contas, um bom livro pode fazer maravilhas para animar pessoas de todas as idades e criar laços, mesmo nos momentos mais difíceis da História.

Sobre a autora:
Annie Lyons nasceu no Reino Unido, e os livros sempre tiveram um papel fundamental na sua vida. Depois de uma carreira como livreira, a que se seguiram onze anos no mundo da edição, Annie tornou-se por fim escritora. Quando não está a trabalhar nos seus romances, ensina escrita criativa. Vive no sudeste de Londres com o marido, os dois filhos e Nelson, o labrador de pelo preto da família.

Opinião: "Uma História Partilhada" de Julia Navarro

E o que dizer sobre este livro? Bem, começo por dizer que não é um livro banal. Não é uma história de ficção, embora encerre nele histórias de heroínas de ficção. Não é autobiográfico, embora muito do que a autora escreva, é exatamente sobre a sua vida, ou melhor dizendo, sobre como certos livros, personagens, histórias a influenciaram. Não é um livro para ler de ânimo leve. É para ser lido com lápis e bloco de notas ao lado, porque muitas das referências vocês vão querer ir procurar e aprofundar. Em suma, é um dos livros mais interessantes que li deste género, uma ode ao papel das mulheres na História, sem esquecer o papel masculino, que é o que na realidade os homens sempre fizeram ao longo dos tempos, relegando o papel feminino para segundo plano.

Dito isto, fiquei curiosa sobre esta autora que escreve tão bem e nos cativa a querer saber mais sobre o tema que desenvolve. Os seus inúmeros livros publicados, que são obras de ficção com base em acontecimentos históricos, fazem agora parte da minha interminável pilha de livros para ler.

Recomendo vivamente esta leitura. Aprendemos o nosso valor enquanto Mulheres na História, e ficamos se calhar a saber coisas que nem sequer fazíamos ideia. Gostei muitíssimo.

Opinião: "Olho de Gato" de Margaret Atwood

Este é daqueles livros que deixam marca. Não porque a sua história nos tenha conquistado ou, por outro lado, chocado, mas pela beleza da escrita e pela a forma como a autora nos conta a história, desconstruindo-a.

Elaine Risley é uma pintora algo controversa, que regressa à sua cidade de origem para uma exposição de retrospetiva da sua arte. Este regresso ao passado acaba por mexer muito com ela, e é através das suas memórias, que vamos conhecendo o seu percurso.  A voz de Elaine surge-nos como se estivesse em meditação, recordando, finalmente compreendendo e aceitando o que lhe aconteceu.

Ler este livro foi como ver um filme, com uma fotografia e sonoplastia maravilhosas, que desperta simultaneamente os nossos outros sentidos, olfato, tato e paladar. Uma viagem, no mínimo extraordinária, ao íntimo de uma pessoa.

Dizer que é um livro sobre as relações humanas, sobre família e amizades, é dizer muito pouco. Mas, muito resumidamente, é o que é. Um relato introspetivo de uma mulher na segunda parte da sua vida, que nos mostra como o que nos acontece quando somos crianças nos pode marcar profundamente, muitas vezes nos moldando, sem sequer demos por isso. 

Uma leitura absolutamente magnífica, que recomendo sem hesitações.

"O tempo não é uma linha, mas uma dimensão. (..) Não olhamos para trás ao longo do tempo mas através dele, como água."

Em destaque: " Pança de Burro" de Andrea Abreu

«Tê-la-ia seguido até à boca do vulcão, ter-me-ia assomado com ela até ver o fogo adormecido, até sentir o fogo adormecido do vulcão dentro do corpo.»

Sinopse:
Esta é uma história sobre duas raparigas que foram «feitas como as coisas que nascem para viver e morrer juntas», duas raparigas prestes a deixar a infância para trás e cuja amizade se transforma com o despertar da sexualidade. Tudo acontece no verão de 2005, num bairro popular no Norte de Tenerife, onde um manto de nuvens paira perpétuo sobre as casas e os habitantes. Como a pança de um burro no céu. Longe da praia e do estereótipo turístico, aqui as avós guiam a vida das crianças enquanto os pais trabalham «no Sul», elas nas limpezas, eles na construção.

A melhor amiga da narradora é Isora, que cresce antes do tempo e com uma ousadia tirânica que a fascina. Contudo, à medida que junho se transforma em julho, e julho em agosto, também o amor da narradora toma nova forma através de sentimentos e sensações até então desconhecidos, que ocupam o lugar da idolatria e surpreendem a inocência. O que fazer do desejo?

Dando voz à comunidade que se propõe retratar, Pança de Burro revela acima de tudo um vigor, arrojo e originalidade inusitados na ficção literária contemporânea, com o poder invulgar de nos levar ao momento fundamental da vida em que tudo acontece pela primeira vez - como um dia aconteceu a todos nós.

Críticas de Imprensa:
«Uma narrativa poderosa, onde os corpos e a fome tomam conta da história. Transporta-nos até ao limiar da porta da puberdade e confronta-nos com uma procissão de euforia. É pura vida.»
Irene Vallejo

«Pança de Burro é como a maré. Uma força da natureza. Arrasta-nos consigo. Submerge-nos. E, de repente, deixa-nos desamparados numa ilha, um mundo rico e profético, de mulheres e nuvens baixas que se fundem com o mar. É pura poesia.»
Pilar Quintana

«Arrojada, brilhante, divertida. Andrea Abreu é um meteorito vivo na paisagem da literatura hispânica.»
Fernanda Melchor

Sobre a autora:
Andrea Abreu nasceu em Icod de los Vinos, nas Ilhas Canárias, em 1995. Cursou Jornalismo na Universidade de La Laguna e concluiu depois um mestrado em Jornalismo Cultural e Novas Tendências na Universidade Rey Juan Carlos de Madrid. Numa lista que se organiza a cada dez anos, foi selecionada aos vinte e seis anos pela revista Granta como uma das melhores escritoras com menos de trinta e cinco anos da literatura espanhola e hispano-americana contemporânea. Pança de Burro é o seu primeiro romance e irrompeu na cena literária com um êxito junto dos leitores e um reconhecimento crítico invulgares. Com publicação em trinta países, será também adaptado ao cinema.

Em destaque: "Olho de Gato" de Margaret Atwood

«O tempo não é uma linha, e sim uma dimensão. Não se olha para trás ao longo do tempo, olha-se para baixo, através dele, como quem olha através da água. Às vezes, vem isto à superfície, de outras vezes, aquilo, por vezes, nada. Nada se vai embora.» 

Sinopse:
A primeira retrospetiva da sua obra proporciona a Elaine Risley, uma artista envolta numa aura de polémica, um reencontro com a geografia física e humana da sua infância e juventude, numa Toronto que não reconhece, e insta-a a explorar os caminhos delicados da memória e da forja da sua personalidade. Através de descrições vívidas de obras de arte, do poder da evocação dos episódios retrospetivos e da presença do toque de um pincel autobiográfico, Margaret Atwood oferece-nos um romance de formação magnífico, no qual um berlinde olho de gato gira e volta a girar num equilíbrio tão precário como a vida de uma mulher — que um dia foi criança. Perturbador, se bem que não isento de humor, íntimo e mordaz, Olho de Gato revela uma escritora em permanente estado de graça.

Críticas de imprensa:
«Olho de Gato não é, enfim, apenas sobre a memória, nem é o relato de uma vida particular. É um romance de imagens, recortes de pesadelo, evocativos, duros e mundanos, que, no seu conjunto, nos oferecem não uma retrospetiva, mas um acrescento: uma obra inteiramente nova e a ficção mais emocionalmente envolvente de Margaret Atwood.» The New York Times

«Olho de Gato é, em grande medida, uma meditação sobre o envelhecimento e a forma como altera a nossa relação com as pessoas, os lugares e o passado. Atwood, como sempre, revela-se uma observadora perspicaz e estimulante.» The Guardian

Sobre a autora:
Margaret Atwood nasceu em Otava, em 1939. É uma das mais celebradas autoras canadianas, senão a melhor, e, além de A História de Uma Serva – agora uma série de televisão multipremiada –, publicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize (em duas ocasiões, por O Assassino Cego, em 2000, e por Os Testamentos, em 2019), o Prémio Príncipe das Astúrias para a Literatura, o Pen Center USA Lifetime Achievement Award e o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães. Foi ainda agraciada com o título de Chevalier da Ordem das Artes e das Letras de França e com a Cruz de Oficial da Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha. Uma das mais ativas vozes do feminismo moderno, na ficção e na não ficção, está traduzida para trinta e cinco línguas. Vive em Toronto.
Margaret Atwood recebeu, em 2022, o título de Doutora Honoris Causa, atribuído pela Universidade do Porto pela «extraordinária qualidade da sua obra literária, a importância da sua reflexão intelectual e a pertinência do seu combate público por uma sociedade mais justa, digna e sustentável.»

Em destaque: "Uma História Partilhada" de Julia Navarro

Com eles, sem eles, por eles, contra eles

Sinopse:

Uma homenagem à leitura e um olhar pessoal sobre o papel da mulher ao longo da história. Com o encanto habitual, a voz de Julia Navarro consegue surpreender-nos uma vez mais.

Até ao século XX, a História foi escrita por homens. Isso explica porque é que as mulheres mal aparecem como sujeitos nas histórias da História. No entanto, a lista daquelas que a protagonizaram é extensa: desde deusas a rainhas, desde cortesãs a cientistas, desde atrizes a santas, desde escritoras a políticas… Estiveram em toda a parte, mesmo que um manto de silêncio se esforçasse por as cobrir e ignorar.

Mas não se pode contar as histórias destas mulheres sem levar também em conta as histórias dos homens, pois, desde o princípio dos tempos, as vidas de ambos se têm feito entrelaçadas. Não se explicam umas sem os outros, ou seja: com eles, sem eles, por eles, contra eles ou com a ignorância deles. Por isso este livro é não só a história delas, como a de todos, mas contada não através da supremacia patriarcal e antes partindo de um terreno comum.

Não podemos compreender Cleópatra sem César ou Marco António, nem Helena de Troia sem Páris, nem Frida Kahlo sem Diego Rivera, nem Simone de Beauvoir sem Jean-Paul Sartre ou Virginia Woolf sem Leonard Woolf…

Este livro é um relato pessoal, uma viagem através das inquietações e leituras da autora, o seu encontro com histórias protagonizadas por mulheres, sejam elas reais ou criaturas literárias, sem esquecer o papel dos homens que lhes eram mais próximos, para o bem e para o mal. E aqui tem início esta história. Uma história partilhada.

Sobre a autora:
Julia Navarro nasceu em Madrid, em 1953. Cativou milhões de leitores com os oito romances que publicou até hoje: A Irmandade do Santo SudárioA Bíblia de BarroO Sangue dos InocentesDiz-me Quem SouDispara, Eu já Estou MortoHistória de um CanalhaNão Matarás e De Lado Nenhum. Os seus livros são publicados em mais de trinta países e todos eles fazem parte do catálogo da Bertrand Editora, no qual se inscreve agora Uma História Partilhada, o livro mais pessoal de Julia Navarro. Site oficial: www.julianavarro.es

Opinião: "Complicações" de Danielle Steel

Foi a leitura do começo das férias e por isso mesmo, talvez, até podia ter sido a escolha certa. Uma história simples e descomplicada, mesmo a calhar para o "destressar" à beira da piscina. 

Não conhecia Danielle Steel, acho que só li um livro dela há muitos anos, e sei que há muitos fãs por aí, mas confesso, esta leitura soube-me a pouco. A história é interessante, e há ali uns acontecimentos no início que me suscitaram a curiosidade, mas à medida que a leitura ia avançando e nada acontecia, comecei a perceber... era uma leitura morninha, boa para suspirar, mas pouco mais que isso.

Mesmo assim, percebo o fascínio sobre os livros desta autora. Não só aborda temas muito terra a terra, como as suas histórias desenrolam-se em mundos a que o comum dos mortais, como eu, não tem acesso. Posso estar enganada, e por favor, corrijam-me, mas é esta a minha perceção.

De qualquer das formas gostei da forma como escreve, e como organiza a história, de forma clara e cativante. Mas não me parece que vá repetir a experiência.

Em destaque: "Complicações" de Danielle Steel

Escândalo. Tragédia. E segundas oportunidades.


Sinopse:
Conhecido pelo seu requinte e discrição, o Hotel Louis XVI em Paris atraiu durante décadas uma clientela internacional dos mais ricos e famosos. Agora, após uma renovação extensa e sob nova gerência, um grupo de hóspedes fiéis regressa para a grande noite de reabertura, aos quais se juntam caras novas que conseguiram assegurar reservas muito cobiçadas. Ansiosamente à espera dos hóspedes está Olivier, o novo gerente, e Yvonne, a sua assistente. Ambos darão o seu melhor para continuar a tradição de excelência do hotel, mas nem mesmo eles estavam preparados para o que aconteceu naquela noite de setembro.

Uma famosa consultora de arte chega para recuperar de um divórcio brutal e fica surpreendida ao descobrir um novo amor - caso esteja disposta a arriscar uma última vez. Um dos novos hóspedes pensa em pôr termo à própria vida, mas acaba por salvar a de outra pessoa. A carreira de um político da alta-roda será manchada por um escândalo após uma misteriosa reunião no hotel. E um casal verá a viagem de uma vida ser afetada por uma emergência médica, deixando em suspenso o futuro com que há tanto sonhavam.

Abalados pelos acontecimentos desta noite, tanto os hóspedes quanto os funcionários do hotel preparam-se para as ondas de choque, pois depressa se tornar evidente que se adivinham novas tempestades no horizonte.

Sobre a autora:
Danielle Steel nasceu em 1949 em Nova Iorque e é a mais popular das escritoras contemporâneas e autora de bestsellers no seu país e no estrangeiro. Escreve livros sobre dramas da realidade quotidiana, ligados essencialmente ao amor, às relações conturbadas, à traição, à separação e ao sofrimento, mas com o sempre desejado desenlace feliz. As suas obras venderam mais de 650 milhões de exemplares em todo o mundo, são publicadas em 43 línguas e são bestsellers em 69 países. Além de literatura para adultos, escreveu também livros para crianças. Mais de vinte obras suas foram adaptadas a séries e filmes televisivos.

Em 2014, Danielle Steel foi condecorada pelo governo francês com a Ordem Nacional da Legião de Honra – a condecoração máxima da nação francesa –, com o grau de Chevalier, pelo contributo de uma vida para a cultura mundial. É ainda fundadora de duas instituições de solidariedade, inspiradas e em memória do seu filho Nick: a Nick Traina Foundation, que apoia doentes do foro psiquiátrico e crianças vítimas de maus-tratos, e a Yo! Angel!, que presta auxílio aos sem-abrigo.


Diva da literatura mundial, com um ritmo diário de trabalho avassalador, prefere escrever vestindo a sua camisa de noite de caxemira. Vive entre Paris e São Francisco.

Em destaque: "Perto de Casa" de Michael Magee

Sinopse:

Na ausência de perspetivas de estabilidade no emprego, na habitação, na vida, Sean, de 22 anos, e as personagens que povoam o seu mundo, desesperam na procura de um propósito e de um projeto de futuro. Não era suposto ser assim. A sua geração não seria a das «portas fechadas» e da «falta de oportunidades». Uma noite, ele perde o controlo e tudo se transforma num caos.

O romance abre com a sua agressão a um desconhecido e explora depois os motivos que o levaram àquele ponto e as consequências deste ato: porquê, o que significa e o que desencadeará na sua vida. O medo de se ver de regresso a casa após concluir a faculdade, com formação superior mas desempregado numa cidade onde os empregos escasseiam. A precariedade de Belfast, que permanece após os ditos anos de austeridade, cidade onde os seus amigos sonham ou de onde são obrigados a partir. Também o sofrimento que o irmão mais velho suportou quando era criança, e do qual o protegeu. A culpa que a mãe de ambos carrega por não ter sido capaz de o prevenir.

Um romance de formação notável, Perto de Casa conta-nos tudo o que aconteceu no rescaldo daquela noite sem fugir à realidade do futuro adiado que muitos de nós conhecem, enquanto nos mostra o tipo de homem que Sean decide ser, numa celebração da amizade e do amor que nos abrem a esperança.

Críticas da Imprensa:

«Um livro excecional, destinado a ser selecionado para as listas dos melhores romances do ano. O retrato talentoso de uma geração que enfrenta um futuro incerto.» The Irish Times


Sobre o autor:
Michael Magee, que nasceu e cresceu em Poleglass, Belfast, é o editor de ficção da Tangerine Magazine, onde tem descoberto, e publicado, peças de várias das novas vozes da literatura contemporânea em língua inglesa. Já os seus textos têm sido publicados na Winter Papers (Ireland’s annual anthology for the arts) e na Stinging Fly (onde Sally Rooney foi também editora), entre outras publicações. Obteve recentemente o doutoramento em Escrita Criativa pela Queen’s University de Belfast, tendo por base Perto de Casa, o seu primeiro romance.

À Conversa com... Maria João Fialho Gouveia

Ela é um nome incontornável. Filha de pais "televisivos", escolheu o mundo das letras e durante 40 anos professou diversos ramos, na área da imprensa. Diz que sempre preferiu a voz à imagem, e confessa-se apaixonada pela Rádio, por onde caminhou também durante algum tempo. 

Mas é inegável a sua presença e forma de estar que a todos contagia. Está-lhe nos genes, admite. Enquanto fala comigo, manda beijinhos e diz adeus aos que passam e a cumprimentam. É um ser multipresente.

Há muitos anos que abraçou a literatura, e pela sua pena já nos chegaram às mãos vários romances históricos, assim como a biografia sentimental do seu pai, Fialho Gouveia.

Sobre a escrita, diz que lhe dá muito gozo a pesquisa, a qual nunca termina, mesmo enquanto escreve o livro. Fecha-se em copas quando lhe pergunto qual o tema do próximo. O segredo é a alma do negócio, afirma rindo. 


Este seu novo livro, A Templária, que nos leva a viajar pelo mundo da Ordem dos Templários em Portugal, aborda a história de uma mulher fora do seu tempo, que quis descobrir o prazer do conhecimento, mesmo que para isso tenha tido que despir as suas vestes femininas e assumir um papel masculino. Mas o que acontece quando ela se apaixona por um companheiro de armas? 

É o que têm de descobrir lendo esta magnífica história. Pelo meu lado, mal posso esperar para lhe pegar!

Obrigada, querida Maria João, gostei imenso desta nossa conversa.

Agradeço igualmente à Bertrand pela oportunidade.



Opinião: "A Cura da Cicuta" de Joanne Burn

Que livro espetacular! 
Confesso que entrei a medo nesta leitura. Todos os livros que tenho apanhado este tema, acabam por cair no mesmo esquema, abordando cirurgicamente um evento, muitas vezes inspirado em situações reais, como as que existiram à época. Para quem não leu a sinopse, falamos da caça às bruxas, mais concretamente na Inglaterra de 1600. No entanto, este livro, apesar de aflorar o mesmo tema, consegue abordá-lo de um forma bem diferente.

Para já, estamos no tempo da Peste Bubónica, que assolou a Inglaterra em 1665-1666. A ação decorre numa pequena vila mas também na cidade de Londres. Uma das personagens principais é Mae, filha do boticário local, um homem cuja obsessão pela igreja não o deixa ver para lá da religião. A pequena Mae é curiosa e inteligente, duas qualidades que, em conjunto com o facto de ser mulher, a vão colocar em perigo junto do próprio pai. 

A outra personagem principal é Isabel, a parteira e curandeira daquela região, que sente uma grande afinidade por Mae, não só por ter sido amiga da sua mãe, como a ter ajudado a chegar ao mundo. Ela percebe melhor que ninguém o perigo que a menina corre se continuar a viver com o pai. E obviamente, Isabel é um alvo a abater por Wulfric, o pai de Mae. Devido aos segredos que esconde, é igualmente um alvo fácil.

A história está belissimamente bem escrita. Adorei o tom sóbrio e constante desta autora, que nitidamente fez uma minuciosa pesquisa histórica, e que consegue incorporar uma história quase policial, numa época tão complicada e abordando um tema tão sério. Adorei especialmente a personagem de Mae. A sua voz fica presente muito depois do livro terminar e a sua história ficou a ecoar na minha memória. É um livro que merece nota máxima, e que recomendo sem hesitações!

Em destaque: "A Cura da Cicuta" de Joanne Burn

Sinopse:

O ano é o de 1665, e as mulheres da vila de Eyam guardam muitos segredos… Isabel, a parteira, trilha um caminho perigoso, com as suas ervas e preparados. Há na aldeia homens que falam em bruxaria, e Isabel tem um passado a esconder. É também por isso que não partilha com ninguém os seus receios a propósito de Wulfric, o devoto e enclausurado boticário da povoação.

Mae, a filha mais nova de Wulfric, teme a fúria do pai, se este descobrir o que também ela esconde dele. Os sentimentos que nutre por Rafe, por exemplo, jovem que está à guarda de Isabel, ou o facto de que estuda, à luz da vela, pelos livros proibidos do pai. Mas outros mais guardam segredos, e mais sombrios do que qualquer uma delas possa imaginar.

Quando Mae faz uma descoberta aterradora, Isabel é a única pessoa que a vai poder ajudar, mas ajudar Mae significará colocar ambas em grave perigo.
E está a caminho, vinda de Londres, outra ameaça, um manto que ameaça cobri-los a todos…

Críticas da Imprensa:

«Um mistério histórico bem escrito e bem pesquisado. […] Um retrato comovente da irmandade entre duas mulheres.» Publishers Weekly 

«Uma história descrita de forma deslumbrante e poética na sua atmosfera e capacidade de observação. O leitor sente-se plenamente inserido naquilo que era a vida durante este período histórico.» The Historical Novel Society

Sobre a autora:
Joanne Burn nasceu em Northampton, Inglaterra, em 1973, e vive atualmente no Peak District britânico, a sul dos montes Peninos, onde leciona cursos de Escrita Criativa. A Cura da Cicuta, tal como a melhor ficção histórica, é um romance fruto da conjugação de grande pesquisa com a capacidade para contar uma história belíssima, mas tensa, com protagonistas que têm tanto de compaixão quanto de rebeldia.

Opinião: "Pássaros Feridos" de Colleen McCullough

Esta opinião teve de ser muito bem (di)gerida antes de publicar. É que não é todos os dias que se (re)lê um livro destes, com uma histórias destas, e escrito por uma autora destas.

Aceitei o gentil convite da Bertrand Editora para ler esta nova edição, com uma capa lindíssima, a quem muito agradeço a oportunidade. E assim que me senti preparada, lá embarquei eu nesta viagem.

Ora, reler um livro que já lemos, pode ser uma coisa interessante. 

      • Podemos ler e não gostar (já me aconteceu!);
      • Podemos ler e gostar ainda mais;
      • E podemos descobrir coisas que não descobrimos na primeira leitura, ou que, pelo menos, não tiveram a mesma importância nessa altura.
No caso de "Pássaros Feridos" eu pico as duas últimas opções.

A primeira vez que li este livro foi em 2010, há 13 anos!! Mas, acreditem ou não, a minha opinião, belissimamente escrita ;), mantêm-se atual. Podem lê-la aqui: https://as-leituras-da-fernanda.blogspot.com/2010/03/passaros-feridos-de-colleen-mccullough.html 

Obviamente que, a história lida agora, me pareceu ainda mais intensa. Talvez por ser mais velha, li os acontecimentos com outro olhar, tendo-me emocionado bastante, sentindo-me muitas vezes arrebatada! Também me identifiquei mais com a protagonista da segunda parte do livro, em que já é mãe de filhos jovens adultos, e condoí-me muitíssimo com a sua ansiedade e sofrimento pelo destino dos filhos.

De resto, viajei!  No espaço, deliciando-me com aquelas paisagens que ia simultaneamente procurando no Google, e no tempo, acompanhando a participação da Austrália na II Grande Guerra, e olhando para a mesma, de outro ponto de vista, o do Pacífico.

É um livro que recomendo a todos que não tenham lido, e a todos os que já o tenham lido há mais de 10 anos. Vão ter uma bela surpresa!!




Em destaque: "Pássaros Feridos" de Colleen McCullough - reedição

Sinopse:
Um dos romances mais lidos e apreciados de todos os tempos, Pássaros Feridos é uma saga de sonhos, paixões negras e amores proibidos. Passada na Austrália, percorre três gerações de um indomável clã de rancheiros cujas vidas vão ganhando contornos numa terra dura mas de grande beleza ao mesmo tempo que vão lidando com a amargura, a fragilidade e os segredos da sua família. Uma apaixonante história de amor, um intenso épico de luta e sacrifício, uma celebração da individualidade e do espírito. É sobretudo a história de Meggie e do padre Ralph de Bricassart - e da intensa ligação de dois corações e duas almas ao longo de uma vida inteira, numa relação que ultrapassa perigosamente as fronteiras sagradas da ética e do dogma.

Sobre a autora:
Colleen McCullough nasceu em 1937 em Nova Gales do Sul, na Austrália. Neurologista de formação, trabalhou em vários hospitais da sua terra natal e em Inglaterra, antes de passar dez anos como professora e investigadora no Departamento de Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Yale, nos EUA. Em 1974 publicou o seu primeiro romance, Tim, e três anos depois tornou-se mundialmente famosa com o bestseller Pássaros Feridos. Escreveu ainda a aclamada série O Primeiro Homem de RomaAntónio e CleópatraUma Obsessão Indecente...
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