"Marina" de Carlos Ruiz Zafón

Este é daqueles autores que sempre que publicar um livro, eu estarei lá para o comprar. Não há nada a fazer. Os seus livros são quase como que um vício, e uma vez entrados nesse mundo, dificilmente conseguimos ou sequer queremos de lá sair.
Sinceramente não consigo compreender. As suas histórias não são nada de especial. São enigmáticas, macabras, fascinantes, mas nada fora do normal. As personagens são absolutamente banais. Plenas de magnetismo, mas ao mesmo tempo simples, banais. Acho que é a forma como ele escreve que nos prende, nos fascina. E arrisco-me a dizê-lo, nos hipnotiza.
É algo que não consigo explicar, mas seja o que for que Carlos Ruiz Zafón faz com as palavras, fá-lo de forma magistral.

Sinopse:
Marina, tal como a obra que consagrou Zafón, é um romance mágico de memórias, escrito numa prosa ora poética ora irónica, assente numa mistura de géneros literários (entre o romance de aventuras e os contos góticos) e onde o passado e o presente se fundem de forma inigualável.

Classificado pela crítica como «macabro, fantástico e simultaneamente arrebatador», Marina propõe ao leitor uma reflexão continuada sobre os mistérios da condição humana através do relato alternado de três histórias de amor e morte.
Ambientada na cidade de Barcelona, a história decorre entre Setembro de 1979 e Maio de 1980 e depois em 1995 quando Óscar, o protagonista, recorda a força arrebatadora do primeiro amor e as aventuras com Marina, recupera as anotações do seu diário pessoal e revisita os locais da sua juventude.

«Marina disse-me uma vez que apenas recordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. Mas mais vale começar pelo princípio, que neste caso é o fim.»
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