Em destaque: "O Filho Perdido de Philomena Lee" de Martin Sixsmith


Noutro dia fui ao cinema ver o filme "Filomena" em que Judi Dench brilha e dá vida a Philomena Lee, uma mãe que vive com a mágoa de nunca ter reencontrado o filho a que foi obrigada a renunciar quando era jovem.
A história é maravilhosa, comovente e arrepiante e o filme é candidato a quatro Óscares, incluindo o de melhor atriz, que a meu ver Judi merece indubitavelmente.
O livro, que ainda não li, está na minha mesa de cabeceira, e deverá ser uma das minhas próximas leituras.
É uma história que, quer em livro quer em filme, não podem perder. Recomendo, sem hesitações. 
Aqui ficam mais informações...

Sinopse:
É uma história de vida impressionante de uma mulher irlandesa que escondeu um segredo durante cinquenta anos. Este segredo foi escondido devido à vergonha e ao grande trauma por que passou.
Uma história verídica e trágica que serviu de inspiração para o filme Filomena, protagonizado por Judi Dench.
Enquanto adolescente na Irlanda de 1952, Philomena Lee engravidou e foi enviada para um convento – uma «mulher perdida, caída em desgraça». Durante três anos depois do nascimento do filho, cuidou dele naquele lugar. Depois a Igreja levou-o de si e vendeu-o, a exemplo de inúmeras outras crianças, para a América, onde foi adoptado.
Durante cinquenta anos Philomena procurou encontrar o filho mas nunca soube para onde foi. Sem saber que ele também a procurou toda a vida. O filho, Michael Hess, nome dado pela família adoptiva, tentou procurar a mãe, mas a Igreja negou-lhe informações, pois receava a descoberta do macabro negócio de venda de crianças. 
Michael foi um advogado de renome, conselheiro jurídico do presidente Bush, que acabou por morrer vítima de sida.
Este escândalo, quando foi descoberto, abanou os alicerces da Igreja Católica e embora, tenham pedido publicamente perdão às mães a quem venderam os seus bebés, sofreram a vergonha também pública de não serem perdoados.

Soberbamente contada por Martin Sixsmith, esta é uma história  que irá tocar o coração dos leitores, pois confirma que, mesmo na tragédia, o laço entre uma mãe e um filho nunca pode ser quebrado e o amor encontrará sempre um caminho. 

Trata-se de uma história de vidas marcadas pela hipocrisia e pelo secretismo, uma narrativa convincente e fascinante sobre amor e perda humanos – pungente, no fundo, porém redentora.


Críticas da Imprensa Estrangeira

«Uma história pungente de uma adopção forçada e as suas consequências.» Kirkus Reviews

«O livro de Martin Sixsmith esquadrinha o desgosto de uma mulher com contenção, moderação e sensibilidade.» Independent on Sunday

«A comovente história de uma mãe e da sua busca de cinquenta anos pelo filho.» Sunday Time
Em www.bertrand.pt

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