Em destaque: "Lugares Abandonados de Portugal" de Vanessa Fidalgo

Palácios, quintas, conventos, aldeias, fábricas, minas, sanatórios... 
As histórias. 
As memórias.
As lendas.
Os mistérios.

Sinopse:
É impossível passar pela Quinta do Comandante, em Oliveira de Azeméis, e ficar indiferente ao edifício em avançado estado de degradação que ali se ergue. Atrás daquelas paredes em ruínas tanto se escondem histórias de amor como episódios trágicos com um final surpreendente. Numa certa noite, o comandante Batista de Carvalho juntou um grupo de amigos e familiares para uma festa. A meio do jantar levantou-se, dirigiu-se ao quarto, pegou num revólver e suicidou-se. Não é caso único nas tragédias que assolam os lugares abandonados de Portugal. A 10 de Julho de 1957, a GNR avançou sobre a população do Colmeal, em Figueira de Castelo Rodrigo. Houve mortos, feridos e no fim da luta,  ninguém ficou na aldeia para contar a história.

O silêncio passou a ser o único habitante daquela que é apenas uma das muitas aldeias abandonadas de Portugal. Na quinta da Arealva, à beira Tejo, em Almada, ainda restam os armazéns, o cais e até os rótulos dos vinhos, negócio que, em 1757, trouxe os O'Neill para Portugal. A família viveu na quinta por várias gerações, mas a azáfama acabou por dar lugar ao vazio que ali perdura. Os lugares abandonados são uma viagem fascinante ao passado. Saber o que foi aquele lugar, quem ali viveu, o que aconteceu e porquê, perceber o que restou, de tudo isso nos falam os escombros ou as paredes que se mantiveram de pé. De uma forma geral, somos surpreendidos com o que descobrimos. Neste livro, a jornalista Vanessa Fidalgo percorre o país de norte a sul e revela-nos a história de dezenas de lugares abandonados. Recupera personagens que os habitaram, as suas vivências, amores e desamores, os episódios que conferiram a esses locais uma alma e uma memória. São histórias de aldeias inteiras que, de um dia para o outro, ficaram abandonadas; de estações ferroviárias onde o apito dos comboios deixou de se ouvir; de mansões e palacetes em que o silêncio se instalou como uma herança maldita. 

Sobre a autora:
Vanessa Fidalgo nasceu em São Domingos de Benfica, a 15 de maio de 1978. Licenciou-se em Comunicação Social, na variante de Publicidade e Marketing, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). Como colaboradora, assinou artigos para as revistas SábadoLoud Magazine, jornal Inside e também para o portal Disco Digital. Desde 1997 é jornalista no diário Correio da Manhã. Foi aqui que publicou a reportagem Ainda há histórias de casa assombradas, uma viagem pelo país real e pela internet sobre os mitos de fantasmas que de norte a sul do país continuam a alimentar a imaginação popular, e que viria a dar origem ao seu primeiro livro, Histórias de Um Portugal Assombrado (5ª edição). Na senda deste trabalho, seguiram-se 101 Lugares para Ter Medo em Portugal (3ª edição), Seres Mágicos de Portugal e Avistamentos de Ovnis em Portugal.
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