Nesta obra, Pearl S. Buck descreve de um modo quase pictórico a vida simples e rude do povo Chinês, numa época que é pouco conhecida. A narrativa vívida e pormenorizada permite que o leitor capte toda a simplicidade e intensidade dos tempos descritos em "A Mãe".
Ao penetrar no espírito da camponesa, Pearl S. Buck dá a conhecer os sentimentos mais profundos da mente e do coração de uma mulher e de uma mãe. Fá-lo de uma maneira comovente, enérgica e mesmo violenta. A personagem, sem qualquer dúvida estoica, assume uma grandeza excecional pela forma como encara e ultrapassa os obstáculos que a vida lhe coloca. Uma vida longa, árdua e solitária.
Críticas da Imprensa:
«A sua melhor obra. Abençoada com o dom da intuição, Pearl S. Buck penetrou no pensamento, no coração e no espírito das camponesas chinesas, revelando os valores eternos da vida.» The Times
Sobre a autora:
Pearl Sydenstricker Buck nasceu em 1892 nos Estados Unidos e foi criada na China. Cresceu a falar chinês e inglês, e foi educada sobretudo pela mãe. Mestre em Literatura lecionou Literatura Inglesa em várias universidades chinesas antes de ser forçada a abandonar o país com a eclosão da Guerra Civil Chinesa (1932).
O seu segundo romance, Terra Abençoada (1931), foi um best-seller e tornou-se um dos grandes clássicos modernos, tendo sido galardoado com o Prémio Pulitzer. A partir de 1935, Buck passa a viver nos Estados Unidos e empreende esforços em favor de diversas causas humanitárias, que culminam com a criação da Fundação Pearl Buck. Em 1938 tornou-se a primeira escritora norte-americana a ser galardoada com o Prémio Nobel de Literatura.
Autora de uma vasta obra, Pearl Buck faleceu com 80 anos em Danby, no estado do Vermont.