tativa.
E já vos aconteceu terminar um livro e sentirem-se em paz? Foi
o que me aconteceu com “Até que o Rio nos Separe” de Charles Martin, o mesmo
autor do livro “A Montanha Entre Nós”. A história está muito bem resumida na sinopse
(podem ler aqui) , mas desenganem-se, pois não há um pingo de lamechice. É uma
história poderosa sobre um problema que assola milhares e milhares de pessoas.
De tal forma que já chega a ser menorizado. Apesar de tanto o percurso do seu
tratamento serem das coisas mais horríveis para se submeter um ser vivo, como
até poder haver um desfecho menos feliz, na grande maioria das vezes.
“Até que o Rio nos Separe” leva-nos em duas viagens. Numa ficamos
a conhecer o percurso de Abbie e Doss após um diagnóstico de cancro de mama,
noutra ficamos a conhecer o amor de Abbie e Doss, quem eram antes de se conhecerem
e como evoluiu o seu amor. A narrativa é feita na primeira pessoa, na voz de Doss,
e o autor optou por alternar os capítulos com esses saltos temporais, até que
se unem no presente.
Dizer que é uma leitura fácil, não seria verdade, mas confesso
que também não achei uma difícil. Achei sim que foi uma das leituras mais belas
que já li relacionadas com este tema. Uma leitura que nos preenche, ensina, e
dá sentido à vida sob um ponto de vista bem diferente. Adorei.