Sendo assim, li este livro em diversos sítios e ocasiões:
- no carro, enquanto esperava que o sinal passasse a verde;
- à porta da escola do meu filho, enquanto esperava que tocasse;
- ao pé da estação da CP à espera do maridão;
- na pausa para café da empresa;
- numa esplanada, durante a minha hora de almoço;
- na sala de espera de uma consulta do dentista;
- na cozinha, enquanto fazia o jantar;
- na cama, enquanto esperava que o sono chegasse.
Para mim são estas, normalmente, as ocasiões mais propícias para a leitura (ok, nos semáforos só de vez em quando!) mas a verdade é que como cada história era curtinha e independente, tornou-se mais fácil introduzir a sua leitura quando só tinha uns minutinhos para dispensar.
De resto, há o Amor. Sempre o Amor. Um tema inesgotável que me agrada imenso. Não só o Amor bonito e cor-de-rosa, mas aquele Amor que faz sofrer, que nos faz suspirar. O Amor que nos passa ao lado, aquele que veio para ficar. A ausência do Amor, e os diversos encontros com o Amor. Sim, porque na realidade a vida está cheia de encontros e desencontros com o Amor. E neste pequeno livro, em cada pequena história, Tiago Rebelo consegue transmiti-los na perfeição.
A meu ver este é um livrinho interessante para se oferecer no Natal.
Já coloquei na minha lista, à frente do nome de algumas pessoas que são mais preguiçosas com as leituras, na esperança de que estas pequenas histórias quebrem uma tradição, além de aquecer o coração. ;)
Para mais informações sobre este livro ou sobre o autor, podem consultar aqui ou no site da ASA.
P.S. Queria deixar aqui uma pequena nota... apesar de saber que estas histórias não foram escritas para serem lidas de seguida, houve alturas em que obviamente isso aconteceu. Na verdade, até se tornou interessante perceber que certas histórias a modos que tinham continuação, algo que não tenho a certeza que os leitores da Revista Domingo do Correio da Manhã tenham percebido, mas que com o livro não há como duvidar.