Noutro dia, num pequeno encontro com alguns bloggers amigos,
à conversa sobre livros e leituras, veio ao de cima um tema que eu acho fascinante:
os títulos.
Por diversas vezes me tenho debatido, com alguma irritação,
confesso, por causa de um ou outro título cuja relação com o livro não entendo (este,
por exemplo) ou porque apenas acho que o título original, se fosse traduzido para
português seria muito mais interessante (como é exatamente o caso do livro que estou a ler).
Mas a verdade é que o trabalho dos editores nem sempre é fácil.
Existem livros em que o título salta à vista, logo após as primeiras páginas,
outros casos, porém, requerem mais reflexão. Ou porque, por exemplo, o título mais lógico
já foi atribuído a um outro livro, ou porque a tradução do título original soa
terrivelmente mal. Mil e uma razões para dificultar a vida a quem toma estas
decisões.
De qualquer das formas, parece-me um processo maravilhoso, se
bem que por vezes difícil e até frustrante. Já pensaram nisso?
E vocês, que têm a dizer sobre os títulos que vos passam pelas mãos?
3 comentários:
Olá,
Eu tenho apanhado um pouco de tudo: bens títulos, títulos desfasados da história...Sempre que pego num livro vejo o título original para comparar com o português por curiosidade. Mas é verdade que n deve ser um trabalho fácil, por exemplo alguns títulos da Picoult: My sister Keeper, Handle With Care...Não resultam em português. Acho que o título mais desfasado que já vi foi um da Torey Haidey que se chama uma criança em perigo...Original:ghost girl lol
cumps
Há um, bem recente, que me deixa fora de mim. Porque é que The Duke and I precisaria de ser traduzido como Crónicas de Paixões e Caprichos, ou coisa que o valha?
Os títulos atraem-me. Comprei Gente Feliz com Lágrimas por causa do título e adorei.
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