Um dos sonhos mais comuns entre bibliófilos é sem dúvida,
ser dono de uma livraria. Um local aprazível e acolhedor, cheio de personalidade e repleto
de prateleiras e prateleiras de livros. A um canto do velho balcão de carvalho
uma máquina de café ou uma chaleira, e no chão, espraiado como um tapete, um cão
ou um gato a apanhar o sol do fim do dia.
Conseguem imaginar? Eu consigo! Este, confesso, é também um dos meus sonhos.
Espaços onde predominam os livros, como livrarias e bibliotecas, parecem que têm
íman, atraiem-me e fazem-me suspirar, ou melhor dizendo, fazem-me abrandar, respirar fundo e acalmar. Este, por sinal, é um dos segredos que descobriu Wendy Welch, a dona da “minha
pequena livraria”, a Tales of the Lonesome Pines.
Esta é uma história verídica, inspiradora e bem divertida. A
história de como um casal embarcou no sonho de ter uma livraria, sem ter verdadeiramente
pensado no assunto, como quase se iam afundado num poço sem fundo, e como
conseguiram dar a volta à questão, dando também uma volta à sua vida.
É também a história sobre uma comunidade pequena dos Estados
Unidos, e sobre a amizade que se desenvolve entre pessoas com uma paixão em
comum. – os livros. E sim, acima de tudo é uma história sobre livros, e sobre
as pessoas e os livros. Uma história perfeita para quem gosta de ler e respeita
e ama os livros, como se de amigos se tratassem.
Como sempre, belissimamente encadernada, como é costume da
Noites Brancas, chancela do Clube do Autor, é sem dúvida um livro a não perder!
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