Opinião: "O Meu Nome é Lucy Barton" de Elizabeth Strout

Uma amiga ofereceu-me o livro "Tudo é Possível" desta autora, e ao pesquisá-lo, percebi que apesar de não ser a continuação de um anterior, tinha de facto diversas personagens em comum, as mesmas que coloriam a história de Lucy Barton. Optei então por adquirir "O Meu Nome é Lucy Barton" e lê-lo primeiro.

À noite, ao deitar, enrosquei-me com o meu Kobo, e decidi ler só as primeiras páginas do livro. Qual quê!? Li quase metade, e noite dedicada ao sono ficou mais curta. Não vos acontece de vez em quando?

A verdade é que fiquei presa às palavras de Lucy, como numa conversa entre amigas e ela me estivesse a contar a sua história. Simplesmente magnífico. Adorei.

Fez-me lembrar um pouco o Castelo de Vidro de Jeannette Walls, se bem que não tão elaborado. É pela simplicidade da escrita que esta autora, Elizabeth Strout, nos desarma, sendo que não é propriamente um relato da vida de Lucy, mas mais considerações que a mesma faz sobre a sua vida, presente e passado. 

Depois, de repente termina. E o que sentimos é uma necessidade incrível de "continuar à conversa" com a Lucy, estar dentro do seu mundo, e conhecer mais sobre aquela alma simples que descobriu o segredo de estar me consigo própria.

O que aborda exatamente o livro, perguntarão alguns. A meu ver, a vida. Simples como ela é. Apesar de a tornarmos complicada. Acaba por ser uma história de esperança, pois se Lucy consegue ficar em paz com o seu passado, também nós o conseguiremos. Certo?

Recomendo. Sem hesitações. E estou muito feliz por ter o novo livro sobre o mundo de Lucy Barton. 

P.S. Podem espreitar a sinopse: aqui.




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