«O tempo não é uma linha, e sim uma dimensão. Não se olha para trás ao longo do tempo, olha-se para baixo, através dele, como quem olha através da água. Às vezes, vem isto à superfície, de outras vezes, aquilo, por vezes, nada. Nada se vai embora.»
Sinopse:
A primeira retrospetiva da sua obra proporciona a Elaine Risley, uma artista envolta numa aura de polémica, um reencontro com a geografia física e humana da sua infância e juventude, numa Toronto que não reconhece, e insta-a a explorar os caminhos delicados da memória e da forja da sua personalidade. Através de descrições vívidas de obras de arte, do poder da evocação dos episódios retrospetivos e da presença do toque de um pincel autobiográfico, Margaret Atwood oferece-nos um romance de formação magnífico, no qual um berlinde olho de gato gira e volta a girar num equilíbrio tão precário como a vida de uma mulher — que um dia foi criança. Perturbador, se bem que não isento de humor, íntimo e mordaz, Olho de Gato revela uma escritora em permanente estado de graça.
Críticas de imprensa:
«Olho de Gato não é, enfim, apenas sobre a memória, nem é o relato de uma vida particular. É um romance de imagens, recortes de pesadelo, evocativos, duros e mundanos, que, no seu conjunto, nos oferecem não uma retrospetiva, mas um acrescento: uma obra inteiramente nova e a ficção mais emocionalmente envolvente de Margaret Atwood.» The New York Times
«Olho de Gato é, em grande medida, uma meditação sobre o envelhecimento e a forma como altera a nossa relação com as pessoas, os lugares e o passado. Atwood, como sempre, revela-se uma observadora perspicaz e estimulante.» The Guardian
Sobre a autora:
Margaret Atwood nasceu em Otava, em 1939. É uma das mais celebradas autoras canadianas, senão a melhor, e, além de A História de Uma Serva – agora uma série de televisão multipremiada –, publicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize (em duas ocasiões, por O Assassino Cego, em 2000, e por Os Testamentos, em 2019), o Prémio Príncipe das Astúrias para a Literatura, o Pen Center USA Lifetime Achievement Award e o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães. Foi ainda agraciada com o título de Chevalier da Ordem das Artes e das Letras de França e com a Cruz de Oficial da Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha. Uma das mais ativas vozes do feminismo moderno, na ficção e na não ficção, está traduzida para trinta e cinco línguas. Vive em Toronto.
Margaret Atwood recebeu, em 2022, o título de Doutora Honoris Causa, atribuído pela Universidade do Porto pela «extraordinária qualidade da sua obra literária, a importância da sua reflexão intelectual e a pertinência do seu combate público por uma sociedade mais justa, digna e sustentável.»
Margaret Atwood nasceu em Otava, em 1939. É uma das mais celebradas autoras canadianas, senão a melhor, e, além de A História de Uma Serva – agora uma série de televisão multipremiada –, publicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize (em duas ocasiões, por O Assassino Cego, em 2000, e por Os Testamentos, em 2019), o Prémio Príncipe das Astúrias para a Literatura, o Pen Center USA Lifetime Achievement Award e o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães. Foi ainda agraciada com o título de Chevalier da Ordem das Artes e das Letras de França e com a Cruz de Oficial da Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha. Uma das mais ativas vozes do feminismo moderno, na ficção e na não ficção, está traduzida para trinta e cinco línguas. Vive em Toronto.
Margaret Atwood recebeu, em 2022, o título de Doutora Honoris Causa, atribuído pela Universidade do Porto pela «extraordinária qualidade da sua obra literária, a importância da sua reflexão intelectual e a pertinência do seu combate público por uma sociedade mais justa, digna e sustentável.»