"Sessenta Luzes" de Gail Jones

Sinopse:
Um romance extraordinário, nomeado para o Booker Prize de 2004
Com apenas 8 e 10 anos, Lucy e o seu irmão Thomas ficam órfãos. Deixados ao cuidado de um tio extravagante e totalmente desconhecido, começam lentamente a encontrar o seu lugar num mundo difícil. Assim começa a jornada de descoberta de Lucy, numa viagem que inicialmente a levará a deixar a Austrália rumo a Londres. Mas vai ser numa viagem à Índia - para onde ia enfrentar um casamento arranjado - que conhece a paixão e que aprende a arte da fotografia, que a acompanhará até à morte, aos 23 anos. É uma vida abreviada, mas não uma vida diminuída, que deixa uma marca nas pessoas com quem se cruza. Lucy é uma jovem à frente do seu tempo na conservadora era vitoriana; independente e visionária, o seu universo deixará recordações comoventes de uma existência extraordinária. Um legado feito de imagens, já que Lucy era uma devota da luz, de todas as suas sombras e formas; desde criança que ela via o mundo fotograficamente - mesmo antes de aprender o processo fotográfico -, tornando-se obcecada com a captura de imagens, que inscrevia no seu diário como "Coisas Especiais Vistas".

A minha opinião:
É uma história estranha, mas ao mesmo tempo com passagens belíssimas, nomeadamente a descrição das "fotografias" que Lucy tirava com a sua mente desde muito nova e que registava no seu diário.
Gostei, embora dê para perceber porque não ganhou o prémio para o qual foi nomeado (Man Booker Prize de 2004). Acho que a autora se perde um pouco em deambulações entre a história e a fotografias.

(B.O.)
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