"Ruas Escuras" de Martina Cole

Esta autora foi-me apresentada há já alguns anos, e a crueza das suas histórias, assim como a forma dura como as relata, foram argumentos suficientes para que eu devorasse o primeiro livro. Depois dele, confesso, foi quase como um vício, embora não conseguisse ler dois livros desta autora de seguida, pois são realmente um pouco "pesados" de mais. Mas tal como um romance de Verão tornam-se perfeitos para intervalar com outro tipo de leituras, e óptimos para tirarmos os óculos cor-de-rosa, que nos ocultam a realidade do mundo em que vivemos.

No entanto, este livro é um pouco diferente dos anteriores. Não sei se tem a ver com a tradução, mas a linguagem desta vez é bastante mais branda. Lembro-me que com os outros livros, houve alturas em que tive mesmo de parar a leitura, pois já não aguentava. Ía tomar ar ou dar uma volta, e às vezes só no dia a seguir é que voltava a pegar no livro. Com este isso já não aconteceu. E embora continuem as observações sobre aquele mundo e aqueles tipos de vida, este livro assemelha-se mais a um policial, facto que me agradou bastante.
O que não me agradou de todo foram os erros (dois, pelo menos). Não de ortografia, e não estou certa que sejam de tradução, mas completamente flagrantes que me fizeram andar para trás e para a frente até compreender o que me estava a soar mal na história.
De resto é um bom livro, óptimo, como já disse, para mudar de "paisagem". ;)

Sinopse:
Quando uma prostituta é encontrada morta, mutilada e brutalmente violada, a inspectora Annie Carr pensa que nunca viu nada assim nem quer voltar a ver, nunca mais.
Kate Burrows, uma inspectora reformada que agora faz consultadoria, tem muita experiência na investigação de homicídios - foi ela que capturou o Estripador de Grantley e acabou com a maior rede de pedofilia do Sudeste. Kate está determinada a ajudar a prender o assassino. Mas, seja ele quem for, não vai ser uma presa fácil e quando o corpo de outra rapariga é encontrado, ainda mais horrivelmente desfigurado do que o anterior, torna-se evidente que o assassino está apenas a aquecer…

Críticas de imprensa
«Martina Cole é brilhante a retratar os bons entre os maus, e vice-versa, portanto, até ao fim, nunca sabemos em quem confiar. É isto que a torna tão irresistível.» Daily Mirror

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