Demorei quase uma semana a escrever esta minha opinião. Por
uma simples razão: este livro não é simples. É tremendamente bom. Mas não é
simples.
Aliás, os livros de Jodi nunca o são. Ela aborda temas tão
atuais quanto controversos, e arranja sempre forma de arrastar a nossa mente
para o torvelinho de situações e emoções que cria nas suas histórias. Mas logo
nos primeiros capítulos uma pergunta impôs-se na minha mente: será que ela
consegue fazer o mesmo com um tema não tão atual, embora igualmente controverso
e chocante? A única resposta possível ao chegar à última página deste livro é
sim. Inequivocamente, sim.
Neste “A Contadora de Histórias” não encontramos um livro
típico de Jodi Picoult. Não existem tribunais, nem somos impelidos a tomar
partido de um ou de outro lado. Ela simplesmente nos conta uma história dentro
de uma outra história, e ao fim e ao cabo, mesmo sem o fazer, coloca-nos uma
questão… e se fossemos nós naquela situação? É desta a forma que Jodi se revela
como a brilhante autora que é. E é desta forma que mais uma vez que conquista o
meu coração de leitora.
Não vos quero revelar muito sobre a história, pois este é
mesmo daqueles livros que aconselho a irem descobrindo a história página a
página. Cada personagem tem sempre um contributo importante, cada situação nos
ajuda a construir uma opinião, cada linha, cada frase, tem o seu objetivo: ajudar-nos a perceber o que está em causa.
Foi uma leitura que adorei. Não me canso de recomendar esta
autora, Jodi Picoult. Uma maestrina das palavras e da manipulação dos leitores.
Absolutamente fabulosa. Não deixem de a ler.
Para mais informações sobre este livro podem espreitar aqui ou visitar a página do mesmo no site da Bertrand » aqui.
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