Pode o tempo
mudar um amor destinado a existir e a perdurar?
Pode um amor antigo sobreviver
ao presente e à doença?
Sinopse:
Inês e Jorge
viveram, na sua juventude, um namoro idílico, invejado e admirado por muitos,
amando-se profundamente. Quando o destino se encarrega de os separar, por
circunstâncias indesejadas e mal interpretadas, Jorge parte em busca da
realização das suas ambições, tornando-se num respeitado e conceituado
cirurgião cardiotorácico. Inês fica onde sempre esteve, revelando-se uma
profissional dedicada e mãe extremosa, demasiado ligada a tudo o que não seja
ela própria.
Doze anos
depois, tudo muda. Jorge regressa, precipitando Inês numa espiral de emoções
contraditórias, à medida que ambos reavivam sentimentos e revoltas antigas. No
entanto, agora existe Sofia, uma menina perfeita e dócil que encanta e confunde
Jorge desde o primeiro momento e que Inês resguarda com o velo de uma mãe
impetuosa.
É neste contexto
que Inês descobre que está gravemente doente, com um cancro da mama. E, ao
mesmo tempo que luta entre um amor que nasceu para ser eterno e um conjunto de
dúvidas e amarguras que a perseguem desde há muito tempo, começa a lutar também
pela sua sobrevivência, descobrindo que a vida nos pode trazer muito sofrimento
mas também algumas surpresas.
Sandra
Freitas de 39 anos é enfermeira desde 1999. Reside em Vila Nova de Gaia
desde adolescente mas é natural de uma aldeia rural do Marco de Canaveses.
Escreve
desde que descobriu a capacidade de elaborar histórias, misturando vivências e
enredos que vai entretecendo à medida que a sua vida gira e avança.
A escrita é
um sonho antigo mas, sobretudo, é a alegria imensa de colocar a palavra fim num
texto e saber que colocou lá tudo aquilo que queria e como queria. Dos muitos
textos e histórias guardados na gaveta, A memória da chuva é a obra que escolhe
para partilhar, esperando que seja do agrado de muitos.