Em dezembro de 2012, Bento XVI recebeu de uma comissão de
cardeais um relatório de 300 páginas sobre o mediático caso “Vatileaks”.
Dois meses depois, no dia 11 de fevereiro de 2013, evocando
razões de saúde, e ciente da gravidade da sua decisão, o Papa anunciou ao mundo
que resignaria ao trono de São Pedro. Não se sentia capaz, física e
espiritualmente, para continuar a exercer o cargo.
Que segredos comprometedores guarda o extenso relatório? A
resignação terá acontecido por razões de saúde, como o Bento XVI anunciou, ou
por pressões políticas que jamais serão tornadas públicas?
Os mistérios de tão inesperada decisão serão agora
revelados.
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Em várias entrevistas e declarações públicas realizadas na
altura da resignação, Luís Miguel Rocha afirmou que aquele momento e as
verdadeiras motivações para a decisão de Joseph Ratzinger tinham todos os
ingredientes para um bom romance – mistério, segredo e intriga – e que esse
seria o tema do seu próximo livro, A Resignação.
Ainda que considerasse um desafio escrever sobre um evento
cujas implicações ainda não estavam completamente terminadas, o autor inicia
imediatamente a escrita deste livro. A doença e a sua morte prematura, a 26 de
março de 2015, não permitiram que terminasse aquele que seria o seu quinto
romance sobre os segredos do Vaticano.
Cumprindo a vontade manifestada pelo autor, a família decide
concluir o original inacabado. Para dar sequência ao enredo idealizado, foram
convidados dois escritores seus amigos, Porfírio Silva e Rui Sequeira, que, com
base nas várias notas deixadas, escreveram o desfecho de A Resignação.
Sobre o autor:
Luís Miguel Rocha nasceu na cidade do Porto, em 1976. Foi
técnico de imagem, tradutor, editor e guionista, até se dedicar em exclusivo à
escrita. Publicou seis títulos: Um País Encantado, O Último Papa, Bala Santa, A
Virgem, A Mentira Sagrada e A Filha do Papa. A título póstumo foi publicada a
sua obra de não ficção Curiosidades do Vaticano. As suas obras estão traduzidas
em mais de 30 países. O Último Papa marcou presença no top do The New York
Times e vendeu meio milhão de exemplares em todo o mundo. Luís Miguel Rocha
morreu a 26 de março de 2015, em Viana do Castelo.
Sobre os Coautores:
Porfírio Pereira da Silva é fundador e diretor do jornal Foz
do Lima e da revista Íbis. Entre 1999 e 2005, foi presidente da Associação de
Jornalistas e Homens de Letras do Alto Minho. Atualmente desempenha funções de
técnico superior na Biblioteca Pública Municipal de Viana do Castelo. É autor
de obras de poesia, romances e livros de História e colabora assiduamente com a
imprensa regional.
Rui Sequeira é um entusiasta da cultura e dos povos,
um apaixonado por História, nomeadamente da Antiguidade. Essa paixão reflete-se
na sua escrita, que combina a História com o fantástico. É autor de O Segredo
de Tutankamon. A escrita é um escape da vida stressante de uma profissão ligada
aos ERP de Gestão.