E o que aborda este novo livro? Se o primeiro nos levou a conhecer a Jamaica, este segundo leva-nos até à Ilha Hispaniola, hoje dividida em Haiti e República Dominicana, para onde viajou a jovem Deirdre, filha de Nora, após casar com Victor Dufresne.
Os Dufresne são uma das famílias mais influentes da parte francesa dessa ilha e através deles vamos conhecendo a realidade das plantações de tabaco que prosperam graças ao trabalho escravo.
A história, como é habitual nesta autora, está muitíssimo bem construída, sendo que incorpora na narrativa diversos eventos históricos reais fascinantes. As perturbações levadas a cabo por diversos piratas no mar das Caraíbas, e o princípio da revolução escrava são os pontos fulcrais. Fiquei mesmo surpreendida com as vívidas descrições das incursões levadas a cabo por um navio pirata. Este pormenor, que se mantém ao logo da história, associado às rebeliões de escravos lideradas pelo famoso Mackandal, dão a esta história uma ação que se revela surpreendente. Não conseguimos pousar o livro com facilidade, pois damos por nós imersos na narrativa em expetativa do que se vai seguir.
Resumindo, foi uma leitura fascinante! Adorei todos os pedacinhos desta história e recomendo sem hesitações para quem quer fugir um pouco à rotina dos dias. ;)
Obrigada à Marcador por continuar a apostar nesta autora!
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