Christian era um dos homens mais brilhantes e sedutores da alta sociedade inglesa. Um libertino que despertava paixões avassaladoras até que um trágico ataque o condena a um mundo de silêncio, sombras e loucura. Christian perde a capacidade de falar e a família coloca-o num sanatório, crente de que perdeu a razão. Maddy, de nascimento modesto e com uma alma simples e generosa, fica presa a este homem que lhe desperta sensações novas. Um homem que oscila entre a raiva e a frustração de estar preso ao silêncio, que a repele, mas que necessita da sua atenção e do seu carinho para o tirar daquele tormento solitário. A amizade que nasce entre os dois transforma-se num amor arrebatador. Fonte de necessidade, de desejo … e de uma paixão redentora.
Laura Kinsale, autora best-seller norte-americana, traz-nos um dos romances de amor mais belos e originais de sempre. Uma história apaixonante e inesquecível que se converteu numa das novelas românticas mais elogiadas pela crítica e pelo público em todo o mundo.
A minha opinião:
Começou por ser uma leitura um pouco difícil, não tanto pela história em si, mas mais pela altura em que o andei a ler…
A história revelou-se bastante interessante, com uns contornos por vezes agradáveis, por vezes não. Sem querer revelar muito, há ali uma parte que me desconcertou por completo, e só continuei a leitura porque a Betita me disse que valia a pena. E ainda bem que o fiz, pois afinal de contas passando aquela parte mais complicada, as coisas desanuviam um pouco e a história fica realmente interessante.
Uma curiosidade sobre Miss Maddy (uma das personagens principais) é que era uma Quaker - nome dado a um membro de um grupo religioso de tradição protestante, chamado Sociedade Religiosa dos Amigos (Religious Society of Friends). Criada em 1652, pelo inglês George Fox, a Sociedade dos Amigos reagiu contra os abusos da Igreja Anglicana, colocando-se sob a inspiração directa do Espirito Santo. Os membros desta sociedade, ridicularizados com o nome de quakers, ou tremedores, rejeitam qualquer organização clerical, para viver no recolhimento, na pureza moral e na prática activa do pacifismo, da solidariedade e da filantropia.
Gostei bastante.
Acho que foi um bom começo de ano de leituras!
Obrigada fbeatriz pelo empréstimo!