E se Deus marcasse um encontro consigo?
As férias de Mackenzie Allen Philip com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmente assassinada.
Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana.
Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.
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A minha opinião:
Foi com algumas reticências que embarquei nesta leitura.
Por norma sou daqueles que desconfiam sempre, como diz o ditado, “quando a esmola é muita”, e a publicidade gerada em torno deste livro para mim, acabou por se revelar negativa. Mas como vinha muito bem recomendado, lá comecei a lê-lo.
Normalmente evito saber muito sobre a história quando o começo a ler um livro. Às vezes até evito as sinopses, mas sem querer, fui lendo um ou outro pedaço de comentários e acabei por criar uma ideia (errada) do livro. Estava mesmo convencida que me ía deparar com um desses livros com uma mensagem muito espiritual que aborda a fé do ponto de vista de uma crença ou religião.
Mas sinceramente após 1/3 do livro, já estava a ficar completamente à toa, sem saber o que esperar com o desenrolar da história.
Entretanto o maridão foi de viagem e “raptou-me” o livro. Obviamente tive de interromper a leitura e acabei por intercalar uns quantos livros pelo meio.
Quando soube a opinião dele ainda fiquei mais confusa, pois não comungamos da mesma intensidade de sentimentos relativamente à religião. Pensei que se trataria de mais um daqueles livros estranhos com uma história sem pés nem cabeça (ele gosta de livros assim), mas a verdade é que isso não ía de encontro à opinião da minha amiga Betita. Fiquei sem saber o que fazer, e portanto deixei-o a repousar na estante mais umas semanas.
Passado algum tempo, uma outra amiga minha (evangélica) mandou-me um email a por a conversa em dia e falou-me entusiasmadamente desse livro. Pronto. Fiquei definitivamente com a cabeça a andar à roda. Como é que era possível, três pessoas tão distintas partilhar uma mesma opinião e terem gostado tão intensamente do mesmo livro?
Não esperei mais e acabei por pegar nele assim que terminei o livro que tinha em mãos.
Agora, passados dois dias, em que deixei a leitura assentar, por assim dizer, só consigo comentar que tenho de o ler outra vez.
Encontrei em “A Cabana” uma história fantástica, que me tocou bastante, mas de uma forma completamente diferente do que se espera de um livro. Vi muitas das minhas questões respondidas e senti que o livro ainda terá muito para me dizer numa outra leitura mais cuidada.
Percebo agora toda a publicidade em torno deste livro. É na verdade muito, muito especial, e há-de ser uma das prendas que oferecerei este Natal a várias pessoas.
Obrigada querida Betita por mais este conselho e oportunidade!