"A Culpa é das Estrelas" de John Green


Por norma, assim que termino a leitura de um livro corro para o computador mais próximo para escrever a minha opinião. Gosto de a escrever a quente, ainda a saborear as últimas palavras do livro. É certo que por vezes tenho de deixar assentar a poeira, interiorizando o que li, deixando o que senti cristalizar-se dentro de mim antes de o passar para o papel.
Com este “A Culpa é das Estrelas”, porém, algo de estranho aconteceu. Ando há dois dias com o livro de um lado para o outro sem conseguir colocar em palavras aquilo que sinto. A sério! Terminei-o na 3ª feira e não só não conseguia escrever uma única linha sobre ele, como não conseguia deixá-lo em casa. Mas como tenho de o fazer, aqui estou eu numa tentativa, esperemos que não frustrada, de escrever uma opinião.

Para ser sincera, a única palavra que me ocorreu assim que o acabei de ler foi… UAU! 
O meu marido estava perto de mim e perguntou, “Então?” (ele sabe sempre quando um livro me toca de forma especial). Ao que eu apenas respondi “Não sei.” - E a verdade era essa, não conseguia explicar-lhe o que estava a sentir. “Não sabes como?”, insistiu ele. “Simplesmente não sei. Não sei o que sinto, embora o meu peito esteja prestes a explodir, as lágrimas que já deviam ter rompido continuem nas represas dos meus olhos, e a minha mente se encontre a viajar a 1.000 kms por hora.” -“Só isso?”, rematou ele sorrindo, adivinhando logo qual irira ser a sua próxima leitura.

Agora três dias depois, sinto que já estou ligeiramente distante daquele sentimento arrebatador que me tirou a voz da mão e apesar do livro continuar aqui ao meu lado, acho que já consigo escrever um pouco sobre ele. Sem dúvida que a forma como me tocou foi demasiado profunda.
Escrito com uma riqueza impressionante, bebi de cada sílaba o máximo que pude. Li e reli vários parágrafos, só para poder apreciar a maravilhosa dança das palavras, o jogo de sentimentos tão habilmente entrelaçados em cada frase. Absolutamente genial!
A história podia ser apenas mais uma simples história. Banal, até. Um pouco impressionante, talvez, ligeiramente propícia a roçar a lamechice. Mas não é nada disso. Bem pelo contrário! aquilo que John Green faz com ela é fenomenal. E a conclusão a que chego é que quero mais. Quero ler mais deste autor cujo dom não é contar histórias, mas sim encantar leitores e permitir que as suas personagens ganhem asas e voem para fora do livro connosco a ver.
Estou conquistada, absolutamente rendida a este autor. Quero mais.
Este é mesmo um dos melhores livros do ano.
Definitivamente a não perder.

Para mais informações sobre este livro fabuloso, podem espreitar aqui ou visitar o blog “Livros com Sentido”.
Em www.bertrand.pt

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