Este é o primeiro livro que leio do Ken Follett.
Eu sei, eu sei… é inacreditável. A verdade é que vi a série “Os Pilares da Terra” e adorei, e já há imenso tempo que me sentia curiosa em ler qualquer coisa dele, mas cada vez que olhava para aqueles calhamaços que são os seus livros… juro, perdia a coragem.
Eu sei, eu sei… é inacreditável. A verdade é que vi a série “Os Pilares da Terra” e adorei, e já há imenso tempo que me sentia curiosa em ler qualquer coisa dele, mas cada vez que olhava para aqueles calhamaços que são os seus livros… juro, perdia a coragem.
Entretanto, surgiu a oportunidade de ler este “O Vôo das Águias”
cuja história me suscitou alguma curiosidade, principalmente por ser verídica,
e atirei-me à leitura.
Este livro é um relato quase fidedigno de uma série de acontecimentos
que tiveram lugar em 1978 em plena revolução iraniana. Foi escrito a pedido de Ross
Perot, o fundador e presidente da firma americana EDS, que recorreu a todo o tipo de
soluções para conseguir libertar dois dos seus funcionários que haviam sido
injustamente presos pelo regime iraniano.
Ken Follett aceitou o desafio e o resultado é este livro
extraordinário, pleno de ação e emoção, que cativa e envolve o leitor,
colocando-o in loco e a tentar
sobreviver num país hostil, de mão dada com as personagens do livro.
Uma das coisas que realmente me ajudou imenso a entrar na
história foi o pequeno resumo sobre cada personagem colocado nas primeiras páginas
do livro. Foi uma excelente ideia, pois como as personagens são mesmo muitas, acabei por recorrer diversas
vezes a esta “cábula” de forma a poder situar-me melhor. Outra coisa que também gostei imenso, foi poder visualizar como eram realidade
aqueles heróis e as suas famílias através das fotos de arquivo colocadas a meio do
livro. Apesar de sabermos de antemão que se tratava de uma história verídica, as fotos ajudam a humanizar as personagens. Bem jogado!
Foi sem dúvida uma leitura extraordinária. Um livro que recomendo e um
autor que anseio por continuar a descobrir.
Notas adicionais:
Por curiosidade descobri que foi feita uma mini série em
1986 tendo por base este trabalho de Ken Follett. Mais pormenores aqui.