Opinião: "O Menino de Cabul" de Khaled Hosseini

O que dizer quando um livro nos deixa sem palavras? Quando um livro nos enche de tal forma que não conseguimos expressar o que estamos a sentir? Quando na realidade sentimos intensamente tudo o que acabamos de ler... O que dizer?

Terminei esta leitura há três dias e só hoje consegui sentar-me em frente ao computador e tentar juntar as letras, formar algumas palavras e com elas frases que dêem sentido ao meu sentir.
Estou convicta que Khaled Housseini é uma pessoa especial. Tem o dom de escrever livros grandiosos, histórias que tocam quem as lê, que tornam impossível o leitor ficar indiferente. Este é o terceiro livro que leio ele, e é tão impressionante como os outros dois - E as Montanhas Ecoaram e Mil Sóis Resplandecentes. Não creio que este autor saiba escrever de outra forma. E ainda bem!

A história de O Menino de Cabul é pungente e revoltante. É chocante, angustiante e simultaneamente poderosa. Dá-nos esperança, educa-nos enquanto pessoas, e leva-nos a viajar por uma cultura tão diferente da nossa. E dá-nos a conhecer um pouco do Afeganistão, de como era e de como passou a ser após a ascensão do regime Talibã. Mas O Menino de Cabul é muito mais do que isto. É uma história que nos fala de amor, de amizade, de lealdade e de traição. Fala-nos de arrependimento, perdão e de segundas oportunidades.

É um livro poderoso e portentoso. Uma história que me irá acompanhar por muito, muito tempo.

"A vida é um comboio... Não o percas!"

Para mais informação sobre este livro espreitem aqui ou visitem a página do mesmo no site da Editorial Presença » aqui.

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