Voltando ao autor, a biografia de Romain Puértolas é certamente a mais original e louca que já alguma vez li. Ora comprovem por vocês mesmos:
Rapidamente despedido por ter mãos escorregadias, resolve dedicar-se à escrita compulsiva. Autor de 450 romances num ano, ou seja, 1,2328767123 romances por dia, consegue finalmente arrumar os seus próprios livros numa estante Ikea. Infelizmente, despojado de 442,65 dos seus romances por extraterrestres dotados de uma inteligência e um gosto bem acentuados, Romain Puértolas vê-se reduzido a uma estante estilo caixote de pêssegos periclitante e desesperadamente vazia. Segue atualmente uma carreira de agente da polícia em França e só tem uma coisa em mente: encontrar aqueles que perpetraram o golpe»
Demais, não? :D
Realmente de uma figura destas só poderia sair um livro como este.Mas para lá da aventura, do divertimento e dos momentos de agradáveis gargalhadas e relaxamento que esta leitura nos proporciona, a verdade é que também nos mostra um outro lado. Um lado mais sério, quase subliminar, que nos apela à reflexão e à capacidade que todos temos dentro de nós, de pensar primeiro no outro e depois em nós, sendo esse o verdadeiro caminho para a felicidade.
Mas agora sou eu que já estou a divagar... A verdade é que gostei imenso deste livro. Não só pelo desfile de países e culturas, como pela complexidade de certas situações, que só consigo descrever como irreais, mas que sem elas, nada disto faria sentido.
Recomendo sem hesitações!
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