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Não me confesso fã dos UHF, mas admiro António Manuel
Ribeiro e o seu percurso musical. Afinal é o
pai de uma das bandas mais
consistentes do panorama musical português.
E é sem dúvida, de bandas como os UHF, de que se falará como exemplo nos livros de História daqui a 100 ou
200 anos.
António Manuel Ribeiro foi um músico que evoluiu, aprendeu com
os seus erros, e teve visão e teimosia, duas das características de certamente contribuíram
para que os UHF existissem até aos nossos dias. O Jim Morrison da Cova da
Piedade rebelou-se contra o consumismo excessivo de tudo o que era estrangeiro,
e sempre se recusou escrever músicas em inglês. Esta decisão transformou os UHF
numa das bandas portuguesas que se pode e deve considerar como percursores do
rock de raiz lusitana.
Mas António Manuel Ribeiro, é também um poeta. Daí a
facilidade com que transmite a sua alma para o papel. Este livro não é mais que
isso:
um registo das suas memórias, escritas em forma de crónicas, cheias de
curiosidades que nos ajudam a compor não só a história da banda como a história
da própria música portuguesa. Muitíssimo bom.
Para mais informações sobre este livro, queiram visitar a página do mesmo no site da Chiado Editora, aqui.