Simultaneamente, outro local é abordado - Lyon em França, refém da opressão nazi, com a Resistence em plena atividade. É óbvio que a ação em Portugal, mais propriamente em Lisboa, Estoril e Sintra, é bem mais suave do que a que se desenrola em França. Mas não deixa de ser emocionante, pois forças opostas movimentam-se na obscuridade, e a nossa "neutralidade" é bem demonstrada.
Adorei a personagem principal, Ava, uma jovem bibliotecária americana, enviada para Lisboa para recolher jornais, revistas e outros documentos, para enviar por micro-filme para os E.U.A. com informações relevantes sobre o conflito. Na realidade esta personagem foi inspirada nos bibliotecários americanos enviados para Lisboa, que eram homens, não mulheres, e todos eles deram um grande contributo para a participação positiva do seu país na guerra.
Este é o segundo livro de Madeline Martin que leio. Gosto como ela consegue abordar a II Guerra Mundial de uma forma diferente do habitual, sempre com personagens principais femininas, fortes e independentes, e com o mesmo amor e paixão pelos livros. Que venham mais livros dela!