A minha recomendação é que o leiam sem sequer passar os olhos por esta minha opinião, pois ficarão muito mais satisfeitos com o que vão descobrindo aos poucos com a leitura. Desta vez, não consigo dar a minha opinião sem um bocadinho de spoiler, por isso, não continuem a ler este post, e arrisquem na leitura do livro, assim mesmo, às escuras! Não se vão arrepender.
Entretanto, se quiserem, podem ler a sinopse na página do livro do site da Editorial Presença.
=================================================
A Boa Irmã é a história de duas irmãs, Fern e Rose. Rose tem sido sempre a boa irmã de Fern, que com as suas "esquisitices" vive a vida um pouco descontroladamente e se apoia muito em Rose para praticamente tudo. No entanto, à medida de vamos conhecendo Fern, pela sua própria vez, vamos ficando apaixonados por esta personagem quase caricata. Ela sofre de uma Perturbação do Processamento Sensorial (PPS) e a sua personalidade é muito especial, extremamente analítica e literal, o que faz que por vezes a sua narrativa seja absolutamente hilariante, quebrar um pouco o tom mais grave da história.
Bem, Rose, será supostamente "a boa irmã". A que sempre protegeu Fern, que cuidou e cuida dos seus interesses, mesmo quando a mãe das duas não podia, ou conseguia.
Como em quase todos os livros deste género, o que parece nem sempre é, e realmente Rose vai-se revelando através da memória de Fern que destoa do que a sua irmã sempre lhe contou.
Um thriller fabuloso, com uma história mesmo fora do normal, e que me manteve agarrada à leitura do princípio ao fim! Adorei!