A rainha que Portugal imortalizou como Rainha Santa
Sinopse:
Entre o céu e o
inferno. Assim foi a vida de Isabel de Aragão.
Nasceu envolta no saco sagrado, a 11 de fevereiro de 1270,
em Saragoça. Intocável. Protegida. Com poucos dias de vida o avô, Jaime I,
levou-a consigo para Barcelona, no meio de uma tempestade. Cresceu a ouvir
histórias de grandes conquistas, de reinos divididos por lutas sangrentas entre
pais e filhos e entre irmãos. A história de Caim e Abel. Uma história que se
repetiu ao longo da sua vida…
Aos 12 anos casou com D. Dinis, rei de Portugal, e junto
dele governou durante 44 anos. Praticou o bem, visitou gafarias, tocou em
leprosos e lavou-lhes os pés, gastou a sua fortuna pessoal a ajudar os que mais
precisavam e mandou construir o mosteiro de Santa Clara, em Coimbra. Da sua
lenda fazem parte milagres, curas e feitos. Mas a melhor rosa de Aragão, que
herdou o nome da Santa Isabel da Hungria, era boa para ser rei, como dizia
muitas vezes o marido.
Junto dos seus embaixadores e espiões, com a ajuda da sua
sempre fiel Vataça, jogou de forma astuta no tabuleiro do poder. Planeou e
intrigou. Mas a história teimava em repetir-se. Caim e Abel. Pai contra filho,
o seu único filho varão contra os meios-irmãos bastardos.
Morreu aos 66 anos, depois de uma penosa viagem de dezenas
de léguas de Coimbra a Estremoz, montada numa mula, para evitar mais um
conflito entre Portugal e Castela. Sempre acreditou que a película em que
nascera a protegeria de tudo, mas nos últimos tempos de vida sentia-se frágil e
vulnerável. E duvidava. Onde falhara como mulher e mãe?
Sobre a autora:
Isabel Stilwell é jornalista e escritora. A sua grande
paixão por romances históricos revelou-se em 2007, com o bestseller D. Filipa
de Lencastre, a que se seguiram D. Catarina de Bragança e D. Amélia, com
crescente sucesso. Em abril de 2012, foi a vez de D. Maria II, que vendeu mais
de 45 mil exemplares e mereceu uma edição especial para o mercado brasileiro.
Em outubro de 2013 lançou Ínclita Geração – Isabel de Borgonha e, em 2015, a
história da mãe do primeiro rei de Portugal, D. Teresa.
Desde o Diário de Notícias, onde começou aos 21 anos, que
contribui de forma essencial para o jornalismo português. Fundou e dirigiu a
revista Pais & Filhos, foi diretora da revista Notícias Magazine durante 13
anos e diretora do jornal Destak até ao final do ano de 2012, entre muitos
outros projetos.
Atualmente escreve para a revista Máxima, tendo uma das suas
peças sobre a adoção em Portugal («Não amam nem deixam amar», em conjunto com a
jornalista Carla Marina Mendes) sido distinguida com o 1º Prémio de jornalismo
«Os Direitos da Criança em Notícia». Continua a colaborar mensalmente com a
revista Pais & Filhos e, quando não está a escrever, vira diariamente os
«Dias do Avesso» em conversa com Eduardo Sá, na Antena 1.