O amor tem incontáveis modos e feitios, incontáveis que são as maneiras de o manifestar. Não tem explicação, nem será este livro que o fará, pois não é isso que se pretende. Pretende sim, por palavras que todos conhecem e situações por que muitos passaram, lembrar que o amor nem sempre tem a forma que procuramos ou escolhemos. Nem sempre encontra no seu objecto, aquilo que sonhou, mas também muitas vezes é muito mais do que esperávamos, do que procurámos, do que fizemos. Em todos os casos, por mais difícil que seja suportar ou por mais sublime que o seja viver, amar é demais.
A minha opinião:
Neste livro encontramos uma série de considerações sobre o amor. Sobre diversos tipos de amor e sobre diversas experiências, boas e más.
É um pequeno livro que se lê rapidamente e do qual consegui retirar algum prazer, principalmente por me rever em uma ou outra situação...
«O tempo tem uma medida estranha quando os momentos são importantes e especiais. Tudo podia ter sido diferente, se o tempo ou lugar fossem outros. São os fragmentos, juntos, que fazem as grandes histórias, os grandes sentimentos. É como se te conhecesse desde sempre. Ouço a tua voz e chego à tua alma. Ensinaste-me a entender-te e aprendi a saber o teu ser. A tua maneira. Aprendi-te. Mas já nos conhecíamos.»