"Um Homem com Sorte" de Nicholas Sparks

Sinopse:
Depois de um ano de interregno Nicholas Sparks regressa com o seu mais recente romance para encantar os leitores portugueses.
Logan Thibault sempre foi um homem que em tudo se pode considerar comum. No entanto a sua vida estava prestes a mudar. A combater no Iraque, Thibault encontra a fotografia de uma mulher nas areias do deserto, e apanha-a pensando que alguém acabará por a reclamar. Mas ninguém aparece e, apesar de rejeitar a ideia, a fotografia passa a ser encarada como um talismã da sorte que faz com que Thibault sobreviva, sem ferimentos graves, a situações de indescritível perigo.
De regresso aos EUA, o militar não consegue esquecer a mulher da fotografia decidindo procurá-la pelo país. Mas assim que a encontra a sua vida toma um rumo inesperado e o segredo que Thibault guarda pode custar-lhe tudo aquilo que lhe é querido.
Uma história apaixonante sobre a força avassaladora do destino.

A minha opinião:
Logo após as primeiras páginas apercebi-me que Nicholas Sparks voltou a usar da sua fórmula mágica (1+1)+(1)+(2)+(1)+(1?). Passo a explicar:
(1+1) Mulher (mãe, solteira, divorciada ou viúva) com um Filho (de alguma forma especial)
(1) Homem (sem filhos, solteiro ou viúvo)
(2) Casal de amigos ou familiares (um deles é normalmente irmão ou irmã de um dos protagonistas principais)
(1) Uma mulher idosa, amiga ou familiar, que normalmente presta bons conselhos a um dos protagonistas.
(1?) Um cão pertencente a um dos dois protagonistas.
Neste livro ele optou por retirar a importância habitual ao casal amigo (só aparecem uma vez no inicio do livro) e introduziu na história um ex-marido (o mau da fita).
Estava com esperança que o NS tivesse conseguido por se afastar desta fórmula, pois já o tinha tentado fazer no livro anterior (Uma Escolha por Amor), mas pelos vistos optou por não o fazer. Afinal de contas, para quê mudar uma fórmula vencedora? Ele é um dos autores mais lidos em todo o mundo e talvez seja esse o seu segredo.
E eu, apesar de refilar, acabo sempre por ler os seus livros. Confesso-me romântica e acabo por apreciar uma história do género de vez em quando.
Pois em relação à história em si, achei o enredo um pouco mais original, e de certa forma actual. O “galã da fita” é um soldado que regressa do Iraque (quantas histórias do género não deverão haver pelos EUA?) e que decide caminhar durante 5 anos, do Colorado rumo ao sul, em busca de uma mulher que só viu em fotografia. A história, aliás, gira à volta dessa fotografia, e do facto de ter sido considerada um talismã, salvando-o de algumas situações na guerra.
Não há muito mais para dizer, pois de facto, quem já leu Nicholas Sparks sabe que não há muitas surpresas, mas no fundo posso dizer que gostei.
Em www.bertrand.pt

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