É inevitável não nos apaixonarmos por Flavia, pois ela é, como todas as meninas endiabradas e inteligentes, uma fantástica criatura que merece toda a nossa atenção.
Com Flavia como a própria narradora, o que dá um outro ênfase à história, este livro é o primeiro volume da colecção "The Buckshaw Chronicles" de Alan Bradley, que visa as aventuras e desventuras desta menina tão fora do comum.
Adoro o título original deste livro: "The Sweetness at the Bottom of the Pie" e fico curiosa sobre o título irão aplicar ao novo livro já publicado em inglês: "The Weed That Strings The Hangman'S Bag".
Aguardo essa nova publicação em português.
Sinopse:
Um policial com um detective inesperado: uma menina de onze anos, com um feitio muito especial e um invulgar talento para fórmulas químicas. Estamos no Verão de 1950 e Buckshaw é a decadente mansão inglesa onde Flavia mora com a sua família, o pai viúvo, coleccionador obsessivo de selos, e duas irmãs, nem sempre muito simpáticas…
Com uma inteligência aguçada para a idade, Flavia vive num mundo próprio. Refugiada num velho laboratório vitoriano onde já ninguém vai, entretém-se a inventar venenos inofensivos que servem, no entanto, as suas pequenas vinganças domésticas.
Uma menina com cara de anjo mas alguma maldade…
Subitamente, Buckshaw é atingida por uma série de acontecimentos inexplicáveis. Um pássaro morto é encontrado no degrau da porta, com um selo de correio espetado no bico.
Algumas horas depois, Flavia descobre um homem caído no meio dos pepinos e vê-o exalar o seu último suspiro.
Para a pequena, que fica ao mesmo tempo chocada e encantada, a vida começa realmente a sério quando o homicídio chega à velha mansão.
Uma pintura perspicaz do sistema de classes e da sociedade da época, A Talentosa Flavia de Luce é uma história de enganos magistralmente contada e um magnífico gozo literário.